Depois da lambança do Enem, o sistema estatal de avaliação nacional dos estudantes em todo o país volta a fazer água com a anulação de 11 questões da prova de Comunicação Social do
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicada em 8 de novembro.
A avaliação, que deveria servir como sistema de monitoramento da qualidade do ensino, acabou se transformando em um Mega espetáculo onde os números são o que contam. Como já abordado neste blog, em nome da seriedade esse tipo de exame deveria ser regionalizado, evitando-se os riscos do gigantismo e tornando mais eficiente a segurança das provas.
Quando se aproxima o período eleitoral, a utilização ideológica do exame era mais do que esperada, diante de tantas inconsequencias no panorama político brasileiro.
A questão número 19, por exemplo, tratava das críticas feitas pela imprensa sobre a declaração do presidente Lula, que classificou a crise econômica como uma “marolinha”. Entre as opções de resposta estavam “irresponsabilidade” e “manipulação política da mídia”. A resposta correta era “livre exercício da crítica”.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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