Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sábado, 23 de outubro de 2010

Papo com Luciana

... O fato é que da minha perspectiva extremente jovem fico triste em ver que muitos da minha idade não estão nem aí, para tudo que está acontecendo ou para a história que já vivemos. Tenho a pressa dos "jovens inconsequentes", mas acredito que estou caminhando para uma consciência mais fortalecida a cada momento. Obs: Que bom que leu meu blog...fiquei feliz e honrada! Abraços. (Luciana – Rio)

Resposta - Querida Luciana -  É verdade que na juventude temos menos experiência. Mas quantos - de bom grado - trocariam toda minha experiência pela juventude? A juventude está mais próxima da criança que pode olhar as coisas com maior indignação, mas também com maior pureza. Qualquer que seja a faixa etária, no entanto, o fundamental é que pensemos com a nossa própria cabeça, mesmo que para cometermos erros. A leitura, nesse aspecto, é fundamental, a fim de que tenhamos contato com outros pontos de vista e façamos a nossa avaliação. Fico feliz em que você esteja procurando criar uma consciência mais fortalecida e isso começa nas pequenas coisas, a maneira como você se expressa, a maneira como você se traja, a maneira como você se comporta. Sem querer ser modelo para as pessoas, vejo com estranheza a maneira como alguns jornalistas jovens utilizam as novas midias, como orkut, facebook, etc, sem qualquer compromisso com a ética e a conduta esperada de quem optou por essa profissão. Acredito que um médico, um advogado, um engenheiro, mesmo que jovem jamais adotaria um comportamento "infantilóide" associado a sua imagem. É preciso ter a medida certa do humor, do uso de palavrões, da utilização de conceitos e pré-conceitos (a fim de que não se caia no caminho perigoso do preconceito). Um beijão grande...

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