O BRASIL
MERECE O MELHOR
(Recado do Repórter - Mauricio Figueiredo)
O presidente eleito Jair Bolsonaro fez algumas andanças pelo mundo. Ficou muito impressionado com Israel, verificando que um país extremamente pequeno possui infindáveis recursos tecnológicos e com sabedoria conseguiu domar a feracidade do deserto. Ele compara com o Brasil, um país rico em recursos naturais, mas que tem grande parcela de seu povo em grave estado de miséria.
Bolsonaro e Haddad, na troca de gentilezas, chegam a conclusão de que o Brasil merece o melhor. O candidato derrotado do PT informa que vai se retirar para a vida acadêmica, o que não implica em abandonar o jogo político.
Construir uma oposição questionadora quando necessário é apostar em um Brasil melhor, na construção de uma democracia sólida.
É dito que os extremos se atraem. Extrema direita e extrema esquerda contribuem para um Brasil dividido e em risco de uma guerra fratricida que não cabe mais no mundo moderno.
Terceiro colocado no jogo político, Ciro Gomes (PDT) também pretende ser o grande nome da oposição e atuar de forma madura e com os olhos, desde já, voltados para o pleito de 2022, prometendo se desgarrar totalmente do PT, pelo qual se considera traído.
Outros nomes estão em cena: Marina Silva (Rede) terá a tarefa de reconstruir seu partido e sua própria imagem. Foi ministra do Meio Ambiente e parece ter, para o eleitorado, parado no tempo só voltando plenamente a cena na época das eleições. Espera-se dela voos mais substanciais, ocupando um cargo executivo na qual suas ideias tornem-se mais visíveis. Até o prefeito de Colatina, Menegueli, no Espírito Santo parece ganhar mais projeção que Marina e outros.
Meirelles entra no jogo apenas como um nome a ser lembrado, caso haja necessidade pelos que apreciam seu modelo econômico. O jovem Boulos e seu partido PSOL, caso queiram ir mais adiante no jogo eleitoral, terão de deixar de lado certas bandeiras distanciadas da massa de eleitores e colocar de maneira mais objetiva um projeto real de transformação do país. Esse é o caso do jovem cabo Daciolo, que deverá optar pela construção de uma imagem mais sólida, tendo em vista sua expressiva votação (foi o sexto colocado) ou seguir como um simples político folclórico.
O PSDB tucano não está morto. Ganhar em São Paulo, com Dória, não é pouca coisa. É ter nas mãos o coração e o pulmão brasileiro. O partido terá de refazer sua estratégia totalmente equivocada com Geraldo Alckmin. Perde força no Congresso, mas ainda resiste no plano nacional.
Qualquer que seja a estratégia dos partidos, as eleições de 2018 deixam claro que a maioria dos brasileiros está fechada com os que colocam o Brasil em primeiro lugar.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
terça-feira, 30 de outubro de 2018
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