Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Ódios aplacados

"Amanhã
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã
Ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno
Será pleno"
(Guilherme Arantes)

Mauricio Figueiredo - O recado do repórter

Aproxima-se o desfecho do segundo turno das eleições. As mentiras perpetuadas pelo Fake News deixam de atingir a maioria das pessoas. O discurso do ódio aos poucos vai perdendo espaço. É natural que isso ocorra. Um cabo exótico colocou Deus no meio do debate e com isso fez com que muitos joelhos se ajoelhassem de forma humilde. O Brasil do Tim Maia em que prostituta se apaixona por cafetão e pobre vota na direita, decepcionado com o discurso de parcela da esquerda, ganha corpo. O síndico poderia incluir em seu discurso, comunistas comungando na missa e cristãos partindo para cima com o cajado de Moisés.
Ó Glória! O Brasil que surgirá em janeiro de 2019 não será mais o mesmo. Um Congresso renovado, ainda longe do ideal, mas dentro da máxima chinesa de que a História não dá saltos, mostra que o povo brasileiro está de saco cheio de políticos e partidos rançosos serviçais de um demônio que impede o país de ir rumo a um destino melhor para o seu povo.
O holocausto da corrupção que ceifa vidas diante da falta de educação, saúde, habitação e tudo o mais que o brasileiro tem direito, cada vez fica mais claro aos olhos do eleitorado.
O Brasil não está definitivamente à beira de um Estado fascista ou de um socialismo Bolivariano. Pelo contrário, o povo brasileiro e as instituições que começam a ser fortalecidas deixam claro que não estão dispostas a suportar bandidos de estimação. Não precisamos de heróis. Eles já destruíram por demais o sonho dos brasileiros.
Precisamos seguir a lição de outros povos, como o alemão destruído pelas duas guerras mundiais, o japonês arrasado por duas bombas atômicas e tanto outros.
O Brasil merece um novo amanhã, como preconiza o poeta. É preciso dar uma chance à Paz como pregam muitos. Para isso, não há lugar para temores de esquerda e nem de direita.
O Ódio Não!
(Mauricio Figueiredo)

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