A ESQUERDA DISTANTE DO POVO
Jair Bolsonaro pegou uma bandeira que aflige todos os segmentos da sociedade, dos mais pobres aos afortunados: a insegurança. A inglória luta contra o tráfico, o medo generalizado de se andar pelas ruas das cidades, tanto as grandes como as pequenas e colocou a questão em primeiro plano. Adotou a tática chinesa de que "não importa a cor do gato e sim que ele mate o rato". Com isso, amealhou uma expressiva votação no primeiro turno e está com imensa possibilidade de ser o próximo presidente da República.
A esquerda e o centro, com seus múltiplos candidatos, perdeu-se na apresentação de várias questões (muitas em verdade importantes, mas outras tantas sem grande apelo a massa de eleitores).
Não ficou claro ao eleitor comum, o que a esquerda poderia fazer para tirar o Brasil do caos.
Bolsonaro e também outros recebeu o Sim da chamada "maioria silenciosa" que passa ao largo dos pesquisadores. O exemplo disso foi o candidato Wilson ter recebido esmagadora votação no Rio de Janeiro, deixando o preferido na pesquisa - Eduardo Paes - comendo poeira.
A esquerda com o seu ranço intelectual distanciou-se do povão. As acusações ao candidato adversário soam como brincadeiras de garotada concorrendo em uma disputa ao grêmio estudantil. Termos como Fascista, homofóbico, racista, etc, não significam nada para o eleitor comum. Eles possuem coisas mais urgentes em seu ideário, como colocar um dinheiro no bolso e chegar ao fim do mês com algum trocado para a comida.
A geleia geral da política brasileira, com seus 35 partidos políticos, fez com que o povão mandasse um retumbante Não a muitos caciques da política brasileira.
Para o eleitor comum, não há diferença em votar no excêntrico palhaço Tiririca e outros nomes manjados com velhas promessas e velhas práticas eleitoreiras.
É altamente significante que o cabo Daciolo tenha saído na frente de nomes como Marina Silva, Álvaro Dias, Henrique Meirelles e até mesmo de Guilherme Boulos e seu discurso mais à esquerda.
Não basta a esquerda declarar "Adeus às Armas", é preciso colocar algo mas substancial na mesa do eleitor. (Mauricio Figueiredo)
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
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