Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Bolsonaro

HORA DE ACALMAR
OS ÂNIMOS
(Recado do repórter - Mauricio Figueiredo)

O clima eleitoral foi tenso. Amizades foram desfeitas e atritos surgiram mesmo no meio familiar. Ainda há um clima de guerra tanto de palavras como de ações mantido por aqueles pouco afeitos ao clima democrático e que cultivam o autoritarismo a qualquer custo.
É preciso, desde já, baixar a bola da violência. Para isso, o presidente eleito e seus auxiliares mais diretos possuem um papel fundamental. As palavras não podem ser as mesmas do clima eleitoral e mesmo antes dele.
Machado de Assis disse na boca de um de seus personagens que "aos vencedores as batatas". Quem perde deve saber aceitar a derrota e sem arrogância verificar com serenidade o que contribuiu efetivamente para o insucesso eleitoral.
Já quem ganha deve ter a humildade e a sabedoria de ver nos derrotados não inimigos a ser combatido, mas extrair das propostas, falas e ação dos opositores aquilo que possa realmente contribuir para se fazer um melhor governo.
Como a metamorfose ambulante preconizada por Raul Seixas, é preciso coragem para saber mudar de opinião quando for necessário.
É hora dos bandidos pé rapados e os de colarinho branco deporem as armas. Os primeiros deixando de acoar o povo honesto e trabalhador e os outros desistindo de assaltar os cofres públicos e ambos pagando pelos crimes cometidos.
Não há mais espaço para a violência. O povo brasileiro não quer atitudes fascistas e muito menos socialistas ao estilo stalinista.
É preciso dar uma oportunidade a Paz. Ser oposição sem subserviência, exercendo democraticamente a pressão quando necessária e ser situação sem arrogância e respeitando o direito dos opositores.
A democracia é uma construção diária. Há países com maior experiência que a nossa, e não há vergonha em olhar para o lado e ver como os outros fazem. Mas, da mesma forma temos avanços sociais em nossa sociedade que também são objeto de admiração de muitos povos.
Em fevereiro tem carnaval.
(Mauricio Figueiredo)

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