Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Capítulo 12

— Mas, o mérito não deve prevalecer?
— O mesmo futebol, a que estamos nos referindo, também, compreendeu a potencialidade do negro abrindo espaço à sua prática a esses brasileiros. Até então, tratava-se de um esporte de elite. Os pioneiros no Rio de Janeiro foram o Bangu Atlético Clube, devido à Fábrica de Tecidos e seus diversos operários negros, e, principalmente o Clube de Regatas Vasco da Gama, por meio da colônia portuguesa. Esse assunto pode ser visto e melhor compreendido com a leitura de “O negro e o futebol brasileiro!”, do jornalista Mario Filho. O racismo era tão grande no futebol em suas origens brasileira, que o primeiro jogador negro admitido pelo Fluminense usava no vestiário pó de arroz, com o objetivo de ficar mais claro e não ser hostilizado pelos torcedores.

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