Desembargadora decide fazer ajustes na eleição do Vasco
A desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu hoje, dia 6, aceitar parcialmente um pedido de efeito suspensivo feito pela direção do Vasco da Gama em prejuízo do candidato José Fernando Horta de Sousa Vieira. Após considerar “lamentável” que a eleição para a presidência do Vasco da Gama acabe sendo alvo de disputas judiciais, a magistrada, relatora do processo, afirmou que determinou apenas a alteração dos itens 2 e 3 de uma decisão de primeira instância, que passarão a ter agora a seguinte redação: “(2) No caso de a chapa vencedora obtiver margem de votos superior aos colhidos na urna em separado, os votos acautelados poderão ser descartados e promulgado o resultado da eleição; e “(3) No caso de a chapa vencedora obtiver margem de votos inferior aos colhidos na urna em separado, a mesma deverá ser lacrada e entregue ao responsável nomeado por este Juízo.” Ela determinou a notificação do responsável pela condução da eleição, sr. Itamar Ribeiro de Carvalho.
A disputa gira em torno do voto de 691 novos sócios, admitidos em novembro e dezembro de 2015, período limite para que pudessem participar, como eleitores, da votação que indicará o novo mandatário do clube. O candidato Horta havia obtido liminar, determinando que os votos daqueles eleitores seriam depositados em urna separada para posterior contagem. A direção do clube então recorreu à segunda instância, tentando derrubar a decisão.
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