Ao visitar o santuário de elefantes na provícia de Yunnan, no sudoeste da China, o príncipe William, da Grã-Bretanha, pediu nesta quarta-feira o fim do comércio mundial de marfim, encerrando uma viagem de três dias ao país, com o objetivo de defender a conservação da vida selvagem. Segundo grupos de defesa dos direitos animais, a China é uma das maiores importadoras de material contrabandeado da África, contribuindo para a matança de elefantes.
Em fevereiro, pouco antes da visita do príncipe, a China decidiu proibir por um ano a importação de esculturas de marfim africano.
O princípe disse em seu discurso que um golpe poderoso que
podemos impor aos traficantes é reduzir a demanda por seus
produtos. A demanda incentiva os traficantes. Ela alimenta sua
ganância, e gera os seus enormes lucros. Em última análise,
eliminar a demanda por marfim é essencial para os cidadãos em
todo o mundo.A extinção de animais como elefantes e rinocerontes
seria uma "perda incomensurável" para a humanidade."
O príncipe - William é neto da rainha Elizabeth e segundo na linha de sucessão ao trono. Ele pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, na segunda-feira, para que a China possa tornar-se líder na proteção de animais.
A China eliminou no início do ano passado 6,2 toneladas de marfim confiscado, na primeira destruição pública de alguma parte de seu estoque. No entanto, o país ainda é classificado como o maior mercado do mundo para o marfim obtido com a matança ilegal de animais, de acordo com o World Wildlife Fund, segundo registro da Agência Reuters.
Foto: Reuters
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