Editora Solo
retorna atividades
com lançamento
Texto: Davidson Davis
A editora foi pensada nos anos 1970, criada nos anos 1990, mas ativada efetivamente em 2014. É como se tivesse esperado o futuro para nascer e crescer. Não como estratégia ou qualquer outra razão. Apenas por obediência ao tempo. E por entender que livros — em papel ou digitais — serão sempre imprescindíveis para o desenvolvimento intelectual, para a formação do pensamento crítico ou como entretenimento.
Inspiradores, os livros nos ensinam, nos emocionam, nos fazem rir, imaginar, pensar e evoluir. São a evidência da nossa habilidade descritiva e, ao mesmo tempo, o registro de quem somos e da nossa trajetória no mundo. À Solo cabe irradiar conhecimento, cultura e informação por meio de obras literárias que, em decorrência, fomentem a reflexão independente que os tempos exigem e exigirão sempre e cada vez mais.
Como “A Verdade Nunca Morre”, livro de memórias — e de estreia da Solo — do ex-lobista William C. Chasey, cuja vida, em determinado momento, cruza o submundo político do governo norte-americano e é arruinada. Boa literatura e boas histórias, reais ou fictícias, são a nossa linha editorial, independentemente de gênero e origem. Por sorte, sempre haverá quem se disponha a escrevê-las. E nós para publicá-las.
Sobre o livro
A Verdade nunca morre de
William C. Chasey
De 1975 a 1998, William C. Chasey foi um dos lobistas mais respeitados de Washington. Representava alguns dos clientes mais importantes do mundo dos negócios, além de 23 governos estrangeiros. Transitava sem restrições pelo Capitólio e era conhecido por fazer as coisas acontecerem. Sua integridade jamais fora questionada. Contratado para ajudar a normalizar as relações entre os Estados Unidos e a Líbia, sua vida sofre um grande revés ao voltar de uma viagem a Trípoli acompanhando um congressista norte-americano para um encontro com Muammar Kadafi. Por causa do acesso único que tinha ao ditador líbio, a CIA, o FBI, o IRS e o Departamento de Justiça passam a chantageá-lo para cooperar com o assassinato de dois agentes líbios, acusados de explodir o voo 103 da Pan Am sobre a cidade de Lockerbie, na Escócia, em 1988, causando 270 mortes. A recusa em participar do ardil leva-o à ruína financeira e à prisão federal.