Dilma, JK, Jango, Lula, FHC, Getúlio, Lacerda, Brizola, Ademar, Churchill, Tatcher, Kennedy, Obama... Não importa o governo ou os ídolos políticos de cada um ou mesmo os de que se alinham no lema "se tem governo sou contra".
O que está em jogo aqui, não são os governantes tradicionais. Os políticos que, muitas vezes, estamos sempre prontos para apontarmos os erros. Falarmos de suas omissões, de seus desatinos, de suas incoerências, de sua falta de palavra com compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, da sua desfaçatez e apertar a mão do que momentos antes era chamado de ladrão, larápio, picareta ou desclassificado. O que conta aqui somos nós. De que maneira estamos governando nossas vidas?
Que nota damos ao nosso governo? A começar pela Saúde: que preocupação damos à nossa taxa de colesterol ou triglicerides? Como temos investido em nossa alimentação? Temos feito as compras certas, nos alimentado nos horários certos ou temos tratado nosso organismo da forma mais displicente possível? De que maneira funciona o nosso Ministério da Saúde?
E a Educação? - Temos procurado melhorar nossa escolaridade? Temos levado a sério aquele compromisso de aprender uma ou mais línguas estrangeiras? De nos aperfeiçoarmos na área da informática? Qual a desculpa que damos para isso? Será que estamos sempre empurrando nossa educação com a barriga, deixando sempre para o ano que vem e este ano acaba nunca chegando?
O que fazemos pela nossa Cultura? Criticamos o lixo que às vezes está presente nos meios de comunicação, mas não optamos em desligarmos a TV, deixarmos de lado a revista sem conteúdo ou simplesmente procurarmos selecionar melhor nossos programas e não passarmos tantas e tantas horas diante do computador ou do televisor.
E a nossa Leitura? Somos daqueles que consideram os preços dos livros exorbitantes, mas não nos importamos em dispender qualquer valor na mesa de um bar ou em um fast food nos entupindeo de calorias? E arranjamos desculpas esfarrapadas sem levar em conta a existência de sebos, com livros da mais alta qualidade a preços módicos? Ou a própria internet que nos dá acesso a mais variada leitura a custo zero?
E falamos que não temos dinheiro para o Lazer, sem levar em conta várias programações grátis, como visita a museus, parques, teatros (Municipal do Rio, por exemplo, programas aos domingos ao custo de R$ 1 - um real).
E o que fazemos em relação ao nosso Ministério do Trabalho? Lamentamos eternamente o pouco dinheiro e nada fazemos de concreto para aumentar nossa renda, esperando muitas vezes pelo maná que vai cair do céu? Estamos realmente assumindo um compromisso conosco de levarmos nosso trabalho a sério, procurando progredir no mesmo ou em caso contrário criarmos condições para passarmos para alguma coisa melhor?
O que fazemos em relação ao Ministério da Economia? Procuramos de alguma forma fazer uma reserva mínima que seja para uma situação de emergência? Adotamos a máxima de que se ganhamos X não podemos gastar nunca, X mais Y, pois caso contrário a nossa dívida interna e externa (cartões, empréstimos) se tornará impagável?
Ministério das Comunicações? Teremos coragem de tomar a atitude de dizer NÃO há muitos que vivem ao nosso redor usufruindo do nosso trabalho e sempre acrescentando algo a mais, mas sem mostrar de fato atitudes que demonstrem estarem, de fato, lutando para sair de nossa dependência?
E o Ministério dos Esportes? Somos espectadores passivos da vida, olhando os outros ao redor ganhando medalhas e medalhas, enquanto lamentamos não dispormos de dinheiro para pagar uma academia? Por que não procuramos uma praça, muitos com equipamentos para nos exercitarmos ou mesmo iniciando uma caminhada diária e aos poucos aumentando o nosso ritmo e disposição? E em quantos diversos outros segmentos de nossa vida estamos de fato realizando uma ótima ou pelo menos razoável administração?
Em suma: que nota damos ao nosso governo?
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