E quantas vezes também pulamos do barco, quando deveríamos ser o último a sair? Quantas
vezes colocamos as crianças em último lugar da fila, passando por cima dos verdadeiros
direitos delas. Elas que por serem as mais novas na chegada ao planeta deveriam ser as mais
protegidas, entre todos, na continuidade da vida humana. E da mesma forma atropelamos as
mulheres, jogando-as para baixo cada vez mais, iludindo-as com a conversa fiada de que as
estamos elevando. E, descartamos os mais velhos como fardo pesado a ser carregado e
desdenhamos de suas possíveis lições e experiências? Quantas vezes, nós, que somos os
verdadeiros comandantes também afundamos nossos corpos em direção às rochas e fazemos
naufragar nossas almas levados pela ganância, egoísmo, maledicência e tudo o mais que
deveríamos renunciar, justamente, por sermos o comandante do navio? E nós que tão facilmente
julgamos e repelimos com veemência todos aqueles que nos querem julgar?
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
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