Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

domingo, 9 de janeiro de 2011

A velha impertinente

                   Muitas vezes encontramos no ambiente de trabalho, na escola ou mesmo na família uma pessoa, cuja característica principal
é a impertinência. São pessoas que, sob a alegação de serem francas sempre, acabam sendo inconvenientes e causando desagregação
e mal estar no ambiente em que convivem. Qualquer ambiente de festa, da qual participe, acaba terminando em tumultos e brigas. Sua
marca registrada é a fofoca, o disse-me-disse, a rede de intriga. Ou seja, tudo em nome da desarmonia. Vejamos, o exemplo da velha
impertinente:
1 - Ela em contra um conhecido na rua, que já não vê há vários anos. O cumprimento é: "Nossa como você está gordo. Desse jeito vai
acabar tendo um infarte fulminante e morrendo em pouco tempo".
2 - Quando vê um objeto que você está usando ou qualquer coisa nova que adquiriu é taxativa: "Que relógio lindo, dá ele pra mim?" - mesmo
que se trate de um simples relógio de camelô. "Onde você encontrou esse casaco? Puxa, ele não fica bem em você. Dé ele pra mim?"
Às vezes, o pedido ganha ares de arrogância: "Eu tenho dinheiro suficiente para comprar dez desses relógio. Se você não quiser me dar
vá pra ..."
3 - A característica da velha impertinente é a cada frase entremear vários palavrões, pois acha que com isso diminui a idade, tornando-se
uma pessoa moderna, além de poder chocar "a burguesia". E ela pode falar todo tipo de palavrão na frente de seus pais, avós ou amigos,
sem se incomodar se as pessoas gostem ou não desse tipo de atitude.
4 - Às vezes a velha impertinente faz você passar todo tipo de vergonha: "Esse não é o seu chefe que você vive falando mal e que está
desviando dinheiro da firma?"
5 - A velha impertinente tem sempre uma religião em que é a grande especialista. Quando você apresenta uma pessoa de outra religião
ela desanca o indivíduo, com todo tipo de impropério: "Sua religião é do diabo. Você é um ignorante e vai queimar na fogueira do
inferno".
6 - O mesmo se dá, em relação a política. O argumento dela é sempre o definitivo: "Você não entende nada. Alienado, burro, serviçal
do capitalismo".
7 - A velha impertinente, quando tudo vai indo bem, inventa uma doença, uma depressão e espalha para todo mundo que vive abandonada
pelos filhos, pela família, pelos amigos, pelo governo.
8 - De vez em quando, ela pega um ônibus interestadual e some no mapa, deixando em pânico familiares e amigos.
9 - Ela atormenta os médicos, enfermeiros, crianças, gatos, cachorros e papagaios.
10 - A sua diversão é arrumar confusão.

Conselho: mantenha distância da velha impertinente

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