Depois de hospitalizada, aproveitou uma ligeira melhora e voltou para casa, na hermida da Irmandade
de Santa Edwiges (Irsaned), em Brás de Pina, onde atuava há vários anos como braço-direito do padre
José Artola, responsável pela primeira urbanização de uma favela no Rio de Janeiro, por iniciativa direta
da própria comunidade. Responsável durante anos, pela creche que funcionou no local, Tia Hilda em seus
mais de 80 anos de vida, mantinha a indignação diante da miséria e especialmente do abandono das
crianças pobres, tendo a elas dedicado grande parte de sua existência.
Insistentemente, recusou os apelos da família para que fosse morar em um local melhor. Jamais renunciou
o contato com a sua gente pobre. Ao sair do hospital teve sua casa cercada pelos diversos moradores que
a foram homenagear. Em seguida partiu de ambulância para Campos do Goytacazes, a fim de ficar bem
perto de sua São Fidélis, onde foi descansar rumo à eternidade. Uma educadora como poucos. Um anjo
na favela.
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Gostaria de agradecer a Maurício pela carinhosa lembrança de minha avó que dedicou a sua vida pelas crianças carentes.
ResponderExcluirabraços
Leila
Essa foi minha bisavó! Enfim sei de onde eu tenho a inspiração de meu espírito solidário.. Mulher forte e de fibra foi Dona Hilda, para sempre ficará na memória da nossa família e certamente como Um Anjo da Favela.
ResponderExcluirBruno Morett
LInda essa minha avó!!!! Obrigada pelo carinho e reconhecimento!!!
ResponderExcluirAna CÂndida