Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um anjo na favela


 
Tia Hilda, carinhosamente chamada de Tia Biluca, para os íntimos, nos deixou no dia 13 de dezembro.

Depois de hospitalizada, aproveitou uma ligeira melhora e voltou para casa, na hermida da Irmandade

de Santa Edwiges (Irsaned), em Brás de Pina, onde atuava há vários anos como braço-direito do padre

José Artola, responsável pela primeira urbanização de uma favela no Rio de Janeiro, por iniciativa direta

da própria comunidade. Responsável durante anos, pela creche que funcionou no local, Tia Hilda em seus

mais de 80 anos de vida, mantinha a indignação diante da miséria e especialmente do abandono das

crianças pobres, tendo a elas dedicado grande parte de sua existência.

Insistentemente, recusou os apelos da família para que fosse morar em um local melhor. Jamais renunciou

o contato com a sua gente pobre. Ao sair do hospital teve sua casa cercada pelos diversos moradores que

a foram homenagear. Em seguida partiu de ambulância para Campos do Goytacazes, a fim de ficar bem

perto de sua São Fidélis, onde foi descansar rumo à eternidade. Uma educadora como poucos. Um anjo

na favela.

 
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3 comentários:

  1. Gostaria de agradecer a Maurício pela carinhosa lembrança de minha avó que dedicou a sua vida pelas crianças carentes.
    abraços
    Leila

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  2. Essa foi minha bisavó! Enfim sei de onde eu tenho a inspiração de meu espírito solidário.. Mulher forte e de fibra foi Dona Hilda, para sempre ficará na memória da nossa família e certamente como Um Anjo da Favela.
    Bruno Morett

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  3. LInda essa minha avó!!!! Obrigada pelo carinho e reconhecimento!!!
    Ana CÂndida

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