Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

quarta-feira, 19 de março de 2014

Os Paivas - história de um herói da Liberdade

 
 
Também sou Paiva por parte de mãe. Minha vida familiar, de verdade, foi mais pelo lado dos Paivas do que dos Figueiredos. Meu pai, gentilmente, incorporou-se à nova família, mantendo apenas um leve contato com a sua. Meus avós paternos já tinha morrido. E ele, biblicamente, com o casamento formou uma nova família e ela flutuou no mundo dos Paivas, a partir de minha avó Iracema (não conheci meu avô Alberto, que trabalhou como chefe de maquinistas de trens, no percurso Rio-São Paulo).

Minha avó teve 11 filhos, sendo um de criação. Era natural de São Mateus, no Espírito Santo, como meu avô. Fora os amigos de rua, minha infância foi no mundo dos primos Paivas: João, Jorginho, Gerson, Edu, André, Marcos, Dilma, Eliane, entre outros (Valmir, Valney e Jefferson, de Guadalupe).

Existem outros Paivas, como a Família Rubens Paiva, um deputado federal covardemente, vilmente, cruelmente assassinado por uma ditadura sanguinária que nos anos 60 se instalou no Brasil.

Um chefe de família destroçado  justamente pelos que desonraram à Pátria sob a alegação de que estavam ouvindo as vozes da Marcha por "Deus, pela Pátria e pela Família".

A foto da Família Paiva, a família de Marcelo Rubens Paiva, brilhante escritor de uma nova geração (que com suas irmãs não pôde ter um maior convívio com o pai), é o retrato significativo da luta dos que deram a vida pela liberdade.

Eu que tenho Figueiredo no nome, do general que "prendia e arrebentava", tenho o orgulho de também ter um Paiva no nome, símbolo dos que foram arrebentados para que eu e muitos brasileiros tenhamos a liberdade de poder falar em uma democracia que deve ser construída a cada dia.

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