Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

sábado, 15 de março de 2014

Mundo vasto mundo


 

Há horas que temos a nítida impressão de que o mundo tornou-se pequeno demais. Qualquer acontecimento no fim do mundo nos chega de maneira instantânea. Notícias que muitas vezes sequer chegavam ao nosso conhecimento batem rapidamente em nossa porta, como a da explosão de um prédio em Nova York devido ao escapamento de gás. Ele serve de alerta para que vivamos também sempre vigilantes. Lá o cheiro foi sentido por muitos, mas as providências só foram tomadas depois da tragédia, na qual pelo menos oito pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas. A tragédia só não foi maior porque grande parte tinha ido para a escola ou trabalho.

Mas, nem sempre o mundo das comunicações instantâneas, da internet e celulares funcionam a mil maravilhas. Um exemplo é o do avião desaparecido da Malásia. As últimas notícias apontam que foi desligado deliberadamente os sistemas de comunicação e rastreamento, com a mudança de rota, com a aeronave voando cerca de sete horas antes de desaparecer. Isso dá margem a todo tipo de especulação desde a de um ataque terrorista-suicída até a da ação de alienígenas sequestrando o avião. Há quem cite o famoso seriado Lost mostrando que a vida de verdade imita a arte.

O voo MH370 com seus 239 passageiros e tripulantes entrou em sua segunda semana de desaparecimento, mostrando que ainda vivemos em um mundo vasto mundo.

O avião decolou no dia 8 de março, saindo de Kuala Lumpur rumo a Pequim, tendo desaparecido na costa leste da Malásia.

Como no anúncio do comprimido: o avião tomou doril e sumiu.

E a nossa pobre tecnologia tem dificuldades de encontrá-lo.



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