Napoleão, o imperador francês e considerado um gênio militar, afirmava em relação aos seus exércitos que o estômago deveria ser colocado acima da cabeça. Isso significa que para se obter sucesso em uma ação contra um hipotético inimigo deva se levar em conta antes de tudo o melhor planejamento. O famoso general francês referia-se a necessidade de se dar ênfase à Logística antes de se entrar no campo de batalha.
E o que é a Logística: nada menos que dar condições na retaguarda para suprir o exército em suas ações. Conta-se que o soldado de Napoleão marchava sempre com uma reserva de pão no embornal. Ou seja: “o estômago colocado acima da cabeça”.
Por isso, o fechamento da unidade 24 horas que atendia diariamente 290 pessoas por dia na Favela da Maré, a primeira do estado, inaugurada em 2007, por tempo indeterminado, a pedido da Polícia Militar, tem o simbolismo de uma derrota do Poder Público diante da marginalidade.
Se o terreno não tinha as condições adequadas para o funcionamento da UPA, apesar de no local existir um Batalhão da Polícia Militar, a unidade não deveria ter sido instalada. Houve falha de Planejamento e de Logística.
Muitas especulações são feitas, em relação ao assunto, entre as quais a da falta de pessoal nas UPAs, com atraso de pagamentos, em virtude da terceirização dos serviços, expondo também o caos do estado na área de saúde.
Por ter sido a unidade pioneira no estado, o fechamento da UPA da Maré, como resultado da violência, representa um atentado aos cidadãos de bens, como são a maioria dos moradores do Complexo da Maré e a toda população em geral. É como se os bandidos orgulhosos declarassem o seu tradicional: “Perdeu playboy!!!”
PS: Felizmente, o governo voltou atrás e decidiu reabrir a UPA da Maré.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Jornalismo e fantasia
Circula entre muitos jovens, em especial, análises pouco consistentes sobre as ações empreendidas pelo governo estadual no combate ao tráfico de drogas. Essas críticas repetem um velho e desgastado modelo na apresentação de supostos fatos, sem que os mesmos sejam acompanhados de provas contundentes. Em relação aos relatos não há praticamente novidades entre o que é comum em conversas de botequim. Sempre se falou em acordos de governos com a criminalidade desorganizada. Isso vem desde o tempo do onça. Falava-se em acordos com o jogo do bicho, etc e tal. Para alguém escrever de forma confiável sobre o tema, no entanto, é preciso algo mais: o papel aceita tudo. Muitas vezes, o velho repórter lança um panfleto para agradar a garotada que dá os primeiros passos na crítica política. Escreve bonito e ao mesmo tempo massageia o próprio ego, se intitulando o Colombo de suas denúncias e ainda pede royalties para o seu bla,bla, bla. O jornalismo exige informações consistentes. Exige provas contundentes sobre o que se está escrevendo. Não é impossível que tenha ocorrido esse tipo de acordo, mas da mesma forma tudo também pode estar no reino da fantasia. No passado, presente e futuro, o jornalismo deve ser uma atividade calcada em fatos. Fora disso foge aos seus verdadeiros objetivos.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Feira de Leitura: a escola que não consta nos rankings oficiais
Apesar dos baixos índices obtidos pelas escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro, no último Enem, onde os resultados mostraram um desenvolvimento abaixo do índice esperado pela Secretaria Estadual de Educação. O Colégio Estadual Frederico Azevedo, em, Itaúna, São Gonçalo, apresentou a sua segunda Feira de Leitura, provando que, com boas ações é possível melhorar o quadro caótico da educação no estado.
Como parte do programa, Visita às Escolas, a presidente da UPPES, professora Teresinha Machado da Silva, acompanhou de perto as atividades realizadas pelos alunos. Para a educadora, são realizações como essas que fazem a diferença no ensino dos alunos, apesar dos baixos salários e da falta de condição de trabalho, muitos professores conseguem desempenhar atividades importantes para a formação dos estudantes. “Mesmo sem a valorização adequada, o professor ainda consegue desempenhar realizações importantes, por amor e dedicação ao magistério”, disse. Para a presidente, eventos dessa magnitude deveriam ter um maior apoio do governo. “Se o governo incentivasse estes eventos em todas as escolas da rede estadual, talvez o resultado nas avaliações fosse outro”, frisou.
O evento que mudou a rotina dos alunos, contou com stands de leitura, montados na quadra da escola e com diversos títulos de autores nacionais e internacionais. Para a presidente o incentivo a leitura deve ser uma prática constante para todos, pois, segundo ela, a leitura é uma forma de desenvolvimento intelectual, não só dos estudantes, mas de todo ser humano. O convite para o evento foi enviado pelo diretor geral da escola, professor Luiz Carlos Caldeira Delgado.
domingo, 11 de setembro de 2011
Missão dada é missão cumprida
O bordão do Bope celebrizado no filme Tropa de Elite dá, também, em outros setores uma visão clara do que se espera do chamado profissional de ponta. Ele é como na versão de Pitigrilli, o soldado enviado para Cuba com o objetivo de levar uma carta presidencial a Garcia, líder dos rebeldes na luta contra a separação da Espanha. Ele pega a carta do presidente McKinley e não pergunta como fazer, qual o caminho a seguir, quais os recursos que disporia, se contaria com ajuda, etc e tal. Simplesmente pega a carta e cumpre a missão. Pitigrilli diz que o soldado em questão deveria ter uma estátua erguida em frente de cada escola nos Estados Unidos. Essa seria a estátua em homenagem a todos os indivíduos que sabem tomar iniciativa.
No mercado de trabalho há grande reclamação pela falta de profissionais que saibam tomar iniciativa. Por isso, quando esse profissional aparece é visto como joia rara. É uma espécie de Nilton Santos, chamado a Enciclopédia do Futebol. Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, ao ver um enorme espaço à sua frente, apesar de ser defensor, e naquela época, o normal era o defensor só defender, o lateral não titubeou foi em frente conduzindo a bola em direção ao gol adversário, enquanto, conta-se que desesperado o técnico gritava do banco para ele retornar. Mas, Nilton foi adiante e marcou um gol consagrador. Conta o folclore do futebol, que do banco Feola, o treinador, gritava: "Volta Nilton para me dar um abraço".
Cumprimento da missão, vista como meta, como objetivo, como o gol é fundamental em qualquer atividade. A tomada de iniciativa, por isso, se faz necessária. O importante é a realização da obra. Muitas vezes, quando ela não é obtida, partimos para algum tipo de desculpa como falando do prazo pequeno, da falta de colaboração da equipe, da espera do sinal verde por parte de algum diretor, etc e tal. Mas, nada se justifica. O fundamental é o cumprimento da meta. Isso diferencia o profissional com capacidade de iniciativa dos demais.
Para www.agenciareporterdigital.com.br
No mercado de trabalho há grande reclamação pela falta de profissionais que saibam tomar iniciativa. Por isso, quando esse profissional aparece é visto como joia rara. É uma espécie de Nilton Santos, chamado a Enciclopédia do Futebol. Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, ao ver um enorme espaço à sua frente, apesar de ser defensor, e naquela época, o normal era o defensor só defender, o lateral não titubeou foi em frente conduzindo a bola em direção ao gol adversário, enquanto, conta-se que desesperado o técnico gritava do banco para ele retornar. Mas, Nilton foi adiante e marcou um gol consagrador. Conta o folclore do futebol, que do banco Feola, o treinador, gritava: "Volta Nilton para me dar um abraço".
Cumprimento da missão, vista como meta, como objetivo, como o gol é fundamental em qualquer atividade. A tomada de iniciativa, por isso, se faz necessária. O importante é a realização da obra. Muitas vezes, quando ela não é obtida, partimos para algum tipo de desculpa como falando do prazo pequeno, da falta de colaboração da equipe, da espera do sinal verde por parte de algum diretor, etc e tal. Mas, nada se justifica. O fundamental é o cumprimento da meta. Isso diferencia o profissional com capacidade de iniciativa dos demais.
Para www.agenciareporterdigital.com.br
domingo, 4 de setembro de 2011
Comuna de Paris é tema de evento na UFRJ
Nos dias 14 e 15 de setembro, será comemorado, no campus da Praia Vermelha da UFRJ, os 140 anos da Comuna de Paris. O evento, que recordará o primeiro governo operário da História, será marcado por uma série de debates e atividades culturais relacionados a esse grande fato histórico.
A programação conta com pessoas importantes do meio como Claudine Rey, daAssociation les Amis de La Commune de Paris, e Carlos Nelson Coutinho, da UFRJ. Nas mesas com participações internacionais, haverá tradução simultânea para o português.
O evento será realizado no 2º andar do Palácio Universitário, no salão Pedro Calmon. A conferência de abertura será às 13h30 e a entrada é livre e gratuita, sem a necessidade de ser feita uma inscrição prévia.
A programação completa e outras informações podem ser encontradas no seguinte site: http://www.amigosdacomuna1871.blogspot.com/
sábado, 3 de setembro de 2011
Bienal do Livro vai até 11 de setembro
Mais de seis mil alunos da rede estadual de ensino estão tendo a oportunidade de se aproximar um pouco mais do mundo dos livros. Desde a inauguração da XV edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (01/09), as escolas públicas estaduais estão organizando visitas à feira que acontece até o dia 11 deste mês, no Riocentro. No total, 141 escolas da rede estadual serão contempladas.
No dia da abertura, alunos de 13 escolas foram à Bienal. Para a diretora da Escola Estadual Castro Alves de Belford Roxo, Selma do Carmo Ribeiro, a visitação foi uma experiência muito produtiva.
— Os alunos compraram livros, participaram de atividades, puderam utilizar os tablets e ainda ganharam brindes. Eles adoraram – contou.
No total, 6.345 alunos da rede estão cadastrados para participar do evento, acompanhados de diretores e professores. Além de terem gratuidade na entrada, todos recebem um vale de R$ 5 para comprar um livro.
A aluna Rebeca Ribeiro, do 7º ano, aproveitou a oportunidade e saiu do evento com oito livros.
— Comprei para mim e para a minha irmã. Também vi palestras, escritores famosos e gostei muito dos livros em 3D. Deu tempo para fazer muita coisa – revelou.
A professora de História do Colégio Estadual Fidélis Medeiros, de Duque de Caxias, também destacou a importância do evento:
— Os alunos compraram muitos livros. Alguns saíram de lá com dois ou três. Eles passaram muito tempo nos estandes procurando livros. Até os de matemática foram consultados – observou.
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