NINGUÉM CHEGA
AOS PÉS DE
O VENTO LEVOU
Desculpem os amigos fanáticos que lotam as telonas atrás do cansativo Vingadores com suas mais de duas horas de projeção. Só me chamem para ver um filme com mais de duas horas se for o eterno E o Vento Levou, o clássico de 1939, em pleno auge da Segunda Guerra Mundial, que superlotou os cinemas dos Estados do Mundo e restante do mundo.
Segundo cálculos atuais, com base na inflação, Vingadores que vem se constituindo em verdadeira coqueluche (doença do passado, mas que no Brasil vire e mexe acaba voltando, como outras tantas supostamente erradicadas), dificilmente alcançará a marca financeira do Gone with the Wind que em 39 arrecadou nos Estados Unidos a soma de $189 milhões (dólares), equivalente hoje a $3,5 bilhões (dólares).
Para se ter uma ideia do estrondo mundial de E o Vento Levou, com Clark Gable e Vivian Leigh, calcado no romance clássico de Margaret Mitchell, a maior bilheteria do cinema atual está com Avatar, com a arrecadação de $2,78 bilhões. Por enquanto, Os Vingadores superaram monstros como Titanic e Guerra nas Estrelas - o Despertar da Força, que figura agora em quarto lugar.
Se depender de mim, saudosista, Os Vingadores: o ultimato jamais chegará aos pés de Gone with the Wind. É preciso se levar em conta ainda, o fato, de que em 1939, a população mundial era infinitamente inferior a atual e que grande parte, especialmente dos jovens, estava sendo exterminada em uma guerra brutal (como costumam ser todas), além de crianças e adultos. A Segunda Guerra Mundial exterminou (por baixo) cerca de 60 milhões de pessoas.
E o Vento Levou é a história da Guerra de Secessão, entre o Sul e o Norte, nos Estados Unidos, entremeada pelo romance entre Clark Gable e Vivian Leigh, a etena Scarlett O'Hara. Oscar de melhor atriz, Oscar de melhor filme, Oscar de melhor tudo...
Mauricio Figueiredo
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
terça-feira, 21 de maio de 2019
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