É SEMPRE ASSIM. Deixamos de lado a nossa vida: nossa capacidade de estudarmos mais, trabalhar mais, divertirmos mais, reunirmos mais com nossos verdadeiros amigos, etc, para entrarmos na roda viva do culto ao deus dinheiro, consumo desenfreado, endeusamento de políticos, artistas, filósofos e demais simples mortais.
Como tolos somos em deixar em segundo plano o cuidado com nossa própria saúde, educação, qualidade de vida e tudo o mais que nos faz progredir como pessoa e aí sim, nos capacitar, em melhor servir ao próximo.
Transferimos todas as nossas esperanças e expectativas para ídolos de pés de barro. Agimos como o rei babilônico Nabucodonosor, construindo nosso deus cravejado de diamantes e fundido no mais puro ouro. Embevecidos adoramos o deus dinheiro, política, bens materiais e tudo o mais, mas não percebemos que tudo isso é erguido tendo por base pés de barros.
O sonho que alertou Nabucodonosor, quando uma simples pedrinha rola de uma montanha e ao bater nos pés do deus desmorona tudo ao redor, precisa ser também o da nossa tomada de consciência.
Assim é a crise econômica e moral que abate o Brasil e também outros países do mundo. Nada mudará se a verdadeira transformação não partir de dentro da nossa casa, do âmbito familiar e a começar por nós.
A falta de autoridade moral na família, com pais se rendendo a caprichos de filhos mal educados, com o receio de que se forem contrariados poderão seguir caminhos inadequados como o mundo das drogas, pornografia, etc, é a mesma posição da sociedade em relação a tudo o mais. Nossos deuses de pés de barros também são intocáveis e a eles nos postamos em adoração. Até quando?
(Mauricio Figueiredo)
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
domingo, 20 de janeiro de 2019
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