Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
O Galo e a Brisa
"Fica, oh! brisa fica, pois talvez quem sabe
o inesperado faça uma surpresa..."
Eu e a brisa, Johnny Alf
E o técnico Cuca, do Galo, se mandou para a China, depois do
Casablanca 3 x 1 Atlético Mineiro
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Bond: Viva e Deixe Morrer
Com mais de 100 milhões de livros vendidos no mundo, além de dezenas de filmes - sucessos frequentes de bilheteria - James Bond, o maior agente secreto de todos os tempos, criação imortal de Ian Lancaster Fleming, é o mais novo alvo do politicamente correto. Beberrão inveterado, fumante assíduo e, principalmente, viciado em sexo, o agente vem sendo criticado por seu comportamento e por tabela apontado como impotente devido a vida desregrada.
O personagem foi criado por Ian Fleming (28 de maio de 1908-a 12 de agosto de 1964) que era um oficial da Inteligênica Naval do Reino Unido e jornalista e escritor britânico. O escritor nasceu em uma família rica conectada com o banco mercante Robert Fleming & Co.; seu pai era um membro do parlamento de Henley de 1910 até sua morte em 1917 na Frente Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial. Educado no Eton College, na Real Academia Militar de Sandhurst e nas universidades de Munique e Genebra, Fleming teve vários empregos antes de começar a escrever.
O sucesso de Bond é tido pelo fato de ser um herói de carne e osso, embora suas muitas aventuras repletas de episódios inverossímeis que, no entanto, não diminuem o charme e a admiração de seus admiradores em todo o mundo. Fleming aproveitou sua experiência na Inteligência Naval Britânica, justamente para passar credibilidade às suas histórias, fazendo diluir o glamour das fantasias.
Para muitos o gênero policial e de aventuras é colocado como uma área menor da Literatura, mas tal fato não impediu que Fleming, em 2008, fosse colocado pelo The Times na décima-quarta posição em sua lista dos "50 Maiores Escritores de Língua Inglesa de todos os tempos".
Como seu personagem, o escritor fumava e bebia muito, sofrendo de doença do coração, tendo morrido em 1964, aos 56 anos, de um ataque cardíaco. Ele foi casado com Ann Geraldine Charteris, divorciado do segundo Visconde de Rothermere, em virtude da paixão pelo escritor.
No cinema, muitos atores interpretaram o famoso agente secreto que, entre outros atributos tinha autorização de matar em nome de sua Majestade. O mais célebre deles - o primeiro a interpretar o papel - foi Sean Connery.
Mas, um título que resume a atual onda negativa contra Mr. Bond é o Live and Let Die, com Sir Roger Moore, que recebeu em português o título de "Viva e Deixe Morrer", uma sugestão tão difícil no mundo atual em que muitos querem controlar a vida de muitos outros.
O personagem foi criado por Ian Fleming (28 de maio de 1908-a 12 de agosto de 1964) que era um oficial da Inteligênica Naval do Reino Unido e jornalista e escritor britânico. O escritor nasceu em uma família rica conectada com o banco mercante Robert Fleming & Co.; seu pai era um membro do parlamento de Henley de 1910 até sua morte em 1917 na Frente Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial. Educado no Eton College, na Real Academia Militar de Sandhurst e nas universidades de Munique e Genebra, Fleming teve vários empregos antes de começar a escrever.
O sucesso de Bond é tido pelo fato de ser um herói de carne e osso, embora suas muitas aventuras repletas de episódios inverossímeis que, no entanto, não diminuem o charme e a admiração de seus admiradores em todo o mundo. Fleming aproveitou sua experiência na Inteligência Naval Britânica, justamente para passar credibilidade às suas histórias, fazendo diluir o glamour das fantasias.
Para muitos o gênero policial e de aventuras é colocado como uma área menor da Literatura, mas tal fato não impediu que Fleming, em 2008, fosse colocado pelo The Times na décima-quarta posição em sua lista dos "50 Maiores Escritores de Língua Inglesa de todos os tempos".
Como seu personagem, o escritor fumava e bebia muito, sofrendo de doença do coração, tendo morrido em 1964, aos 56 anos, de um ataque cardíaco. Ele foi casado com Ann Geraldine Charteris, divorciado do segundo Visconde de Rothermere, em virtude da paixão pelo escritor.
No cinema, muitos atores interpretaram o famoso agente secreto que, entre outros atributos tinha autorização de matar em nome de sua Majestade. O mais célebre deles - o primeiro a interpretar o papel - foi Sean Connery.
Mas, um título que resume a atual onda negativa contra Mr. Bond é o Live and Let Die, com Sir Roger Moore, que recebeu em português o título de "Viva e Deixe Morrer", uma sugestão tão difícil no mundo atual em que muitos querem controlar a vida de muitos outros.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Educação, futebol e violência
O campeonato Brasileiro de futebol chega ao seu fim, mais uma vez com cenas de violência em um estádio, com três torcedores sendo levado para o hospital em estado de coma. São episódios que se repetem com frequência, em país rico em todo tipo de leis e pobre em termos de cumprimento das leis.
A situação chega a ser grotesca, quando no mundo do esporte a punição ocorre apenas com a perda do mando de campo do clube que recebe um visitante. Com relação aos que promovem a violência, praticamente, nada ocorre. Pelo contrário, a morte de um menino na Bolívia acaba gerando certa comoção até com o envolvimento de políticos preocupados com os torcedores presos, sendo que alguns deles voltam a se envolver em novas batalhas nos estádios por se sentirem imunes a qualquer tipo de punição.
O futebol que poderia, como o esporte mais popular do país, ter um papel educativo, acaba prisioneiro de verdadeiros desordeiros sob o beneplácito de "dirigentes" que utilizam esses falsos torcedores para os mais diversos objetivos, inclusive político-eleitoral.
Seria necessário uma mudança de mentalidade. Mas, nosso sistema educacional combalido e fragilizado na própria formação dos professores e nossa sociedade também sem lastro cultural e educacional (não apenas pautada por anos de escolaridade, mas a ministrada a partir da infância no ambiente familiar) é campo ideal para o crescimento de uma cultura da violência.
No Brasil se adota, sem qualquer visão crítica, qualquer modismo criado no estrangeiro. As nossas manifestações de rua - com força no mês de junho - acabaram sendo tomadas por um esdrúxulo movimento ativista, na qual, principalmente, recrutado nas classes médias mais favorecidas, jovens brincam de fazer a revolução.
Um aparato policial gerado e treinado para a forte repressão com o aval da impunidade dos anos de autoritarismo, não sabe e nem tem condições de da noite para o dia ser transformada na Polícia necessária a um sistema democrático. O policial vive o drama de quando atua poder ser punido como repressor e quando recua ser colocado como omisso.
Como agravante - nossos dirigentes políticos não possuem também uma visão de estadistas. Agora mesmo, com a promoção da Copa do Mundo de 2014, vestem a camisa de simples torcedores, passando para a população, principalmente, as pessoas menos esclarecidas, a ideia de que somos os melhores do mundo, temos os melhores atletas do mundo, faremos o melhor mundial de todos os tempos, somos o país de maior riqueza cultural, somos o país mais alegre, risonho e franco.
A ideia de que um evento esportivo não deve ser visto como um campo de batalha e que a "pátria em chuteira" deveria ser arquivada depois de termos ganhos cinco mundiais, também parece enraizada em pessoas que, pelos cargos, deveriam ser mais comedidas no discurso. Claro que gostamos de vencer. Isso é motivo de orgulho. Mas, também temos de aprender que derrotas não significam uma tragédia nacional. A não ser a que temos nos campos educacional, da saúde, habitação e tantas outras áreas.
Parece que o Bom Senso, que os jogadores de futebol tentam colocar em prática, precisa se fazer presente em todo o cenário nacional. A lucidez de um Dr. Sócrates quando perdeu um pênalti, vestindo a camisa da seleção brasileira, alegando que nesse tipo de jogada quatro coisas podem acontecer: o gol, o goleiro defender, bater na trave ou ir para fora, talvez devesse nortear um pouco mais o discurso das pessoas de bom senso no país.
Quando uma partida de futebol deixar de ser vista como uma batalha campal - uma guerra de vida e morte -, procurando atrair para o estádio as famílias, tirando a vez de brucutus gerado e estimulado pela própria sociedade, o Brasil com os seus cinco títulos mundiais passará a um patamar superior.
Por enquanto, o nosso rebaixamento em Educação é a raiz de todo o tipo de violência a que estamos expostos.
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