Recado do repórter – Mauricio Figueiredo
Não importa quem está com a razão. Queremos ser perdoados,
mas nos custa perdoar. Alegamos que não ofendemos ninguém; ou que esse é mesmo
o nosso jeito; que não temos papas na língua; somos sinceros e autênticos.
Não levamos em conta que a nossa brincadeira pode ter
ofendido o próximo, gerando mágoas, mesmo que ele não seja como nós e revide no
estilo bateu levou.
Por isso, ao pedir perdão pelas nossas ofensas também temos
de saber perdoar, verdadeiramente, aos que nos ofendem. E mais que isso. É
fácil nos curvar a quem achamos superior a nós. E não se trata apenas dos
poderosos mais distanciados, mas de patrões, autoridades de todos os tipos,
etc.
O erro é procurar nos colocar acima de todos os que
consideramos iguais e , dessa maneira, no
mesmo barco, enquanto tripudiamos dos que achamos estar afundando.
Muitas vezes, no barco da vida, nos achamos protegidos, agarrados
à bóia salvadora, sem perceber ser esse
o momento do nosso afogamento.
Desculpa: Perdoai a minha ofensa.
Agência Repórter Digital – página no Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário