Espanhóis lotam a Praça do Sol
em busca de Democracia de verdade
Na Espanha onde é difícil autoridades públicas terem o patrimônio grandemente multiplicado em pequeno espaço de tempo, milhares de pessoas bloquearam durante a tarde de terça-feira, 17 de maio, a Praça do Sol, a mais importante do Centro de Madrid. O motivo foi a realização do protesto anti-sistema convocado de forma espontânea pelas redes sociais e por SMS, ligado ao recém-criado movimento "Democracia Real Já". Parte dos manifestantes ficaram no local durante a noite.
Concentrados desde o final da tarde na Puerta del Sol, no Centro de Madrid, em protesto contra o sistema político e econômico, os manifestantes decidiram pernoitar na praça, apesar da forte presença policial. A manifestação é a segunda grande concentração realizada na praça em menos de 24 horas após uma outra, que incluiu um acampamento provisório instalado por centenas de pessoas, na madrugada, ter sido desalojada à força pela polícia, deixando muitas pessoas feridas.
A Praça do Sol é um dos locais mais visitados pelos turistas em Madrid, além de abrigar a sede do Governo regional. A alegação dos manifestantes é que o sistema político tradicional deixou de representar os verdadeiros interesses da população. O grupo é formado por jovens, idosos, alunos e até famílias inteiras, nas quais alguns ou todos os s membros estão desempregados. Além de criticar o modelo econômico atual, com apoio aos bancos, os manifestantes são contrários ao sistema político essencialmente bipartidário que consideram não os representar. Fazem menção, também, ao crescente distanciamento entre a classe política e o resto da sociedade e a falta de apoio a iniciativas políticas de cidadãos.
O movimento por trás da manifestação é o "Democracia Real Já", criado há poucos meses e que conseguiu mobilizar protestos em 50 cidades espanholas no domingo, 15 de maio, conseguiu reunir mais participantes que os realizados recentemente pelos sindicatos espanhóis.
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Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
terça-feira, 17 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Rio vai ter cota para negros em concursos públicos
O Estado do Rio vai ter cotas para negros em seus concursos públicos, segundo informou a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, a medida deverá ser adotada por meio de decreto do governador Sérgio Cabral. Durante visita à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Morro da Providência, no Centro do Rio, a ministra disse que a decisão foi aprovada pelo governador, no Palácio Laranjeiras, quando conversaram sobre a criação de um plano estadual de promoção da igualdade racial.
De acordo com a ministra Luiza Bairros, as cotas raciais nos concursos darão continuidade à política de ações afirmativas no estado, que começou de forma pioneira em 2003, quando a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) adotou o critério para selecionar vestibulandos. "Na parte que se refere ao mercado de trabalho, o governador propôs que seja editado um decreto introduzindo, em todos os concursos públicos, a cota para negros. O que falta é um estudo para se chegar a um percentual que seja razoável, considerando a presença negra na população do estado", assinalou.
O estudo deve ser desenvolvido pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Assistência Social com outros órgãos de governo, como a Procuradoria-Geral do Estado. Se for atender à proporção de negros na população fluminense verificada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as cotas raciais devem reservar mais da metade das vagas ofertadas em cada concurso. Os dados do Censo de 2010 mostram que 51,7% da população fluminense são negros, sendo 12,4% pretos e 43,1% pardos. No Brasil, a proporção é 7,6% de pretos e 39,3% de pardos.
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De acordo com a ministra Luiza Bairros, as cotas raciais nos concursos darão continuidade à política de ações afirmativas no estado, que começou de forma pioneira em 2003, quando a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) adotou o critério para selecionar vestibulandos. "Na parte que se refere ao mercado de trabalho, o governador propôs que seja editado um decreto introduzindo, em todos os concursos públicos, a cota para negros. O que falta é um estudo para se chegar a um percentual que seja razoável, considerando a presença negra na população do estado", assinalou.
O estudo deve ser desenvolvido pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Assistência Social com outros órgãos de governo, como a Procuradoria-Geral do Estado. Se for atender à proporção de negros na população fluminense verificada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as cotas raciais devem reservar mais da metade das vagas ofertadas em cada concurso. Os dados do Censo de 2010 mostram que 51,7% da população fluminense são negros, sendo 12,4% pretos e 43,1% pardos. No Brasil, a proporção é 7,6% de pretos e 39,3% de pardos.
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