É evidente que não devemos nos conformar com o errado. Contudo é de bom tom que procuremos aliviar na dose para que não vivamos nos queixando de tudo, nos tornando uma pessoa chata e de difícil convívio. Reclamar a todo momento do calor e do frio não fará o tempo melhorar do dia para a noite e isso serve também para governos, próximos e distantes. Muitas vezes precisamos simplesmente reclamar menos e agir mais.
Mauricio Figueiredo
Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Privatização da Cedae
Aprovação Automática para o vereador do Rio Fernando William: "Propor a privatização da Cedae sem um debate responsável - baseado na seriedade dos dados fartamente disponíveis - é desmerecer todos os cidadãos do Estado do Rio de Janeiro. Em 2016, a companhia apresentou um lucro de R$ 370 milhões e a proposta do acordo entre a União e o Governo estadual é a de entregar a Cedae na ‘bacia das almas’ por apenas R$ 3,5 bilhões, e ainda com recursos do BNDES. Isso seria um negócio altamente rentável para qualquer empresa privada que arrematasse a Cedae. Afinal, o último patrimônio público do Rio vale - segundo até técnicos que são a favor da privatização – pelo menos R$ 14 bilhões!
Além disso, não foi ouvida até agora a principal concessionária da companhia: a Prefeitura do Rio. O saneamento básico é, constitucionalmente, uma concessão municipal: 80% da receita da empresa é arrecadada aqui, na Cidade do Rio, e o Prefeito Marcelo Crivella sequer foi consultado.
Na ação que impetramos na 15ª Vara da Fazenda Pública está patente a ilegalidade de todo esses processo."
Além disso, não foi ouvida até agora a principal concessionária da companhia: a Prefeitura do Rio. O saneamento básico é, constitucionalmente, uma concessão municipal: 80% da receita da empresa é arrecadada aqui, na Cidade do Rio, e o Prefeito Marcelo Crivella sequer foi consultado.
Na ação que impetramos na 15ª Vara da Fazenda Pública está patente a ilegalidade de todo esses processo."
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Deixa estar ou deixa sangrar?
Bom dia queridos leitores e amigos!
Depois de um recesso estou de volta. Retorno antes do carnaval, embora se diga que o ano novo no Brasil só começa depois do período momesco.
É bom se dar um tempo nas coisas, especialmente a dos meios eletrônicos. Usar menos o computador, o celular, a televisão, o rádio, etc. Mergulhar um pouco em coisas do mundo antigo, como os livros, a visita aos amigos e a conversa de rua mesmo com estranhos.
Na fila do ônibus - sim é bom também deixar o carro um pouco de lado - uma senhora apregoa a greve da Polícia Militar para a próxima sexta-feira. Uma outra retruca dizendo que há muito boato e não haverá greve. A senhora em tom de discurso avisa que foi o próprio secretário de segurança quem ligou para o seu marido informando disso.
Outros entram na conversa e falam que no Espírito Santo o saque foi geral. Um aproveita para dizer que isso é coisa de pobre, pois rico não vai pra rua saquear pois saqueia de outra forma.
Um pobre mortal lembra que comprou em uma rede comercial famosa que anuncia constantemente na televisão, com a promessa de entrega da mercadoria antes do Ano Novo. Cobraram uma taxa de 35 reais pela terceirização do transporte e a mercadoria só foi entregue muitos dias depois do ano novo e pior quando o montador apareceu constatou se tratar de mercadoria errada e de qualidade inferior.
O cliente tem realizado uma verdadeira via crucis para ter seu dinheiro devolvido. O gerente vive em reuniões intermináveis e ninguém resolve nada. Na hora de vender toda lábia e utilizada. Mas a casa dos Baianos não honra um simples compromisso de devolver o dinheiro ao cliente como determina a lei e o Código do Consumidor.
Uma antiga canção dos Beatles recomenda diante das intempéries da vida que as pessoas deixem Estar (Let it Be), mas em tom de blague os Stones respondem com o seu Deixa Sangrar (Let it Bleed).
Cansada de ser roubada, espoliada e sem saber a quem reclamar, o povo brasileiro aos poucos está perdendo a paciência de Jó.
O homem na fila diz que a Casa dos Baianos foi saqueada em Vitória, com a populacha carregando televisão, computador, geladeira, etc.
O senhor pacífico que espera pela devolução de seu dinheiro está seriamente pensando em aproveitar a greve da PM e partir para o seu arrastão. Chega de Deixa Estar e vai para o Deixa Sangrar.
(Mauricio Figueiredo)
Depois de um recesso estou de volta. Retorno antes do carnaval, embora se diga que o ano novo no Brasil só começa depois do período momesco.
É bom se dar um tempo nas coisas, especialmente a dos meios eletrônicos. Usar menos o computador, o celular, a televisão, o rádio, etc. Mergulhar um pouco em coisas do mundo antigo, como os livros, a visita aos amigos e a conversa de rua mesmo com estranhos.
Na fila do ônibus - sim é bom também deixar o carro um pouco de lado - uma senhora apregoa a greve da Polícia Militar para a próxima sexta-feira. Uma outra retruca dizendo que há muito boato e não haverá greve. A senhora em tom de discurso avisa que foi o próprio secretário de segurança quem ligou para o seu marido informando disso.
Outros entram na conversa e falam que no Espírito Santo o saque foi geral. Um aproveita para dizer que isso é coisa de pobre, pois rico não vai pra rua saquear pois saqueia de outra forma.
Um pobre mortal lembra que comprou em uma rede comercial famosa que anuncia constantemente na televisão, com a promessa de entrega da mercadoria antes do Ano Novo. Cobraram uma taxa de 35 reais pela terceirização do transporte e a mercadoria só foi entregue muitos dias depois do ano novo e pior quando o montador apareceu constatou se tratar de mercadoria errada e de qualidade inferior.
O cliente tem realizado uma verdadeira via crucis para ter seu dinheiro devolvido. O gerente vive em reuniões intermináveis e ninguém resolve nada. Na hora de vender toda lábia e utilizada. Mas a casa dos Baianos não honra um simples compromisso de devolver o dinheiro ao cliente como determina a lei e o Código do Consumidor.
Uma antiga canção dos Beatles recomenda diante das intempéries da vida que as pessoas deixem Estar (Let it Be), mas em tom de blague os Stones respondem com o seu Deixa Sangrar (Let it Bleed).
Cansada de ser roubada, espoliada e sem saber a quem reclamar, o povo brasileiro aos poucos está perdendo a paciência de Jó.
O homem na fila diz que a Casa dos Baianos foi saqueada em Vitória, com a populacha carregando televisão, computador, geladeira, etc.
O senhor pacífico que espera pela devolução de seu dinheiro está seriamente pensando em aproveitar a greve da PM e partir para o seu arrastão. Chega de Deixa Estar e vai para o Deixa Sangrar.
(Mauricio Figueiredo)
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