Mauricio Figueiredo

Educação, recursos humanos e o melhor do et cetera

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Nós, os humanos

O psicoterapeuta Flávio Gikovate fará uma palestra no lançamento do seu novo livro Nós, os humanos, da MG Editores. Será no dia 2 de setembro (quarta-feira), das 19h às 20h, na Livraria Cultura Conjunto Nacional, na sala Eva Herz, piso superior. Em seguida, haverá coquetel e sessão de autógrafos.
No livro, Gikovate apresenta uma visão tridimensional do homem, em suas peculiaridades biológicas, psicológicas e sociais. Ele estuda as relações entre amor, sexualidade, vaidade e vícios, mostrando como a razão interfere nos processos sentimentais.
A livraria fica na Av. Paulista, 2.073. Investigando as conexões entre amor, sexo, vaidade e vícios, Gikovate demonstra, com grande otimismo, que o antídoto para tanto sofrimento está no uso da razão e na capacidade de investir conscientemente na individualidade: “Meu objetivo é esclarecer um pouco melhor a trajetória intelectual que venho percorrendo com base na extensa experiência clínica que acumulei. Pretendo também resgatar uma atitude otimista em relação à nossa condição”, revela o autor.
O livro reúne seis ensaios – o primeiro deles inédito e os outros publicados na antiga edição de Uma nova visão do amor – abordando as relações entre a razão e as pressões biopsicossociais a que as pessoas se submetem. “Eles complementam minha forma de pensar acerca da condição humana”, afirma o psiquiatra. O primeiro ensaio, “Corpo, alma e sociedade”, trata das potencialidades do cérebro.
O autor mostra que as pessoas estão presas a valores e regras sociais que as impedem de ter uma vida plena. O último, “Do que somos capazes”, oferece uma visão otimista do futuro, desde que as pessoas invistam em sua individualidade para ter uma vida social e amorosa satisfatória.
O autor trata também das dualidades instintivas: “Vejo a dualidade como derivada de um impulso para a vida e outro, antivida, que vem da nostalgia da harmonia uterina. Essa nostalgia é utópica e tola e pode ser combatida”, afirma.
Os outros quatro ensaios falam das relações entre o amor e o sexo, a vaidade, os vícios e a razão. “Amor e sexo” explica que esses dois componentes não estão sempre interligados, como reza o senso comum. Em “Amor e vaidade”, ele demonstra que um dos ingredientes maisdestrutivos envolvidos na relação amorosa é a vaidade, mesmo que não seja percebida pelos parceiros. “Amor e vícios” reafirma a ideia do autor de que o amor romântico funciona da mesma forma que as substâncias que provocam dependência.
“Amor e razão”, por sua vez, sustenta o ponto de vista de que o amor pleno é aquele mais próximo da amizade, sem vínculos doentios entre as pessoas. A obra complementa as considerações do psiquiatra a respeito do amor, do sexo e do funcionamento da razão feitas a partir de 1980 nos livros A liberdade possível, Uma nova visão do amor e Libertação sexual, entre outros.
O autor Flávio Gikovate é médico psiquiatra formado pela USP em 1966. Trabalha com psicoterapia breve, tendo atendido mais de oito mil pacientes. É conferencista e autor consagrado, com várias obras publicadas – inclusive no exterior –, que somam mais de 600 mil livros vendidos.

Título: Nós, os humanos
Autor: Flávio Gikovate
Editora: MG Editores
Preço: R$ 33,90
Páginas: 152ISBN: 978-85-7255-060-4
Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890
Site: www.mgeditores.com.br

Diploma de jornalismo

O portal Comunique-se noticia que, o fim da exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, aprovado pelo STF, ainda não atingiu a maioria dos órgãos públicos. Dos oito concursos abertos atualmente, todos exigem graduação específica.
Os valores pagos estão entre R$ 1.090,46 e R$ 6.611,39. Os órgãos com inscrições abertas são: Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (CE), Prefeitura de Caucaia (CE), Agência de Fomento do Estado do Amazonas, Câmara de Vereadores de Lajes (SC), Conselho Regional de Nutricionistas – 1ª Região, Companhia Pernambucana de Saneamento, Prefeitura de Santo Antônio do Monte, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os concursos oferecem 20 vagas, oito efetivas e 12 para cadastro de reserva.
O concurso que oferece a maior remuneração é o do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, no Ceará. Para o cargo de Analista Judiciário, especializado em Comunicação Social, o salário é de R$ 6.611,39.
Em julho, logo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, foi alterado e passou a não exigir diploma para o cargo de analista em Comunicação Social.
Iniciativa contrária a da Finep foi adotada pela Câmara Municipal de Maceió. No início desta semana, a Casa aprovou a obrigatoriedade da graduação em Jornalismo para a contratação de servidores pelos poderes Executivo e Legislativo da cidade. A lei se aplica aos cargos de comissão, jornalismo, publicidade e relações públicas, e espera apenas a sanção do prefeito para entrar em vigor.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como nossos pais




Há uma canção de Belchior, na qual o autor afirma que “apesar de tudo continuamos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Essa pode ser a trilha sonora de parte da atual geração estudantil que continua mantendo a tradição troglodita dos trotes aplicados, muitas vezes de maneira grotesca e mesmo violenta aos calouros.
O episódio que envolveu uma caloura na Universidade Fluminense entra no rol de muitos dos que acabam sendo assunto para uma “comissão de inquérito”, na qual, como na velha política acaba sempre em pizza.
O que a universidade e os próprios estudantes, a partir de suas lideranças lúcidas (e nesse caso a UNE , diretórios e CAs não podem ser omissos) deveria colocar em prática, imediata, é o fim a essa forma ultrapassada de recepcionar os novatos.
No Rio, estudantes com o corpo coberto de tinta disputam nas ruas da cidade um “trocado” na companhia de mendigos e crianças abandonadas, em um espetáculo ridículo que depõe contra o próprio conceito de ensino superior.
Incomodar os transeuntes para arrecadar recursos para as “chopadas” dos veteranos é algo sem o menor sentido.
Melhor fariam se discutisse a qualidade do ensino superior; a necessidade de mais verbas para a educação e a melhor aplicação dos recursos existentes. Melhor fariam se discutissem a luta pela moralização da política partidária.
Mas os jovens – parte deles, felizmente – preferem perambular pelas ruas da cidade (coagidos ou não pelos veteranos) perpetuando um modelo autoritário que já deu o que tinha de dar.
“Continuam os mesmos e vivendo como nossos pais...”

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cuidado com as trevas


Estava apenas vendo Concerto de Bangladesh, quando George Harisson cantou esta canção, dizendo para que tenhamos cuidado com as Maya... Na tradução do letras.mus.br, um verso interessante para os dias atuais: "Observe, agora, tenha cuidado. E atenção com gananciosos dirigentes... Que o levam para onde você não deve ir" ...


Beware Of Darkness - Cuidado com as trevas
Watch out now, take care - Preste atenção agora...Tome cuidado,

Beware of falling swingers - Cuidado com o que deixou cantores caídos

Dropping all around you - Largando todos ao seu redor.

The pain that often mingles - A dor que muitas vezes ...

In your fingertips - Em seu alcance


Beware of darkness - Cuidado com as trevas.
Watch out now, take care - Observe, agora,

Beware of the thoughts that lingerter - cuidado e atenção dos pensamentos que não demoram ...

Winding up inside your head -Ventando dentro da sua cabeça.


The hopelessness around you - O desespero em torno de você

In the dead of night - Na noite de mortos ...

Beware of sadness - Cuidado com as trevas.

It can hit you - Ele pode bater-lhe.

It can hurt you - Ela pode prejudicá-lo

Make you sore and what is more - Torná-lo ferido e muito mais,

That is not what you are here for - Isso não é o porque você está aqui.

Watch out now, take care - Veja, agora ...Cuidado

Beware of soft shoe shufflers - Com confortos misturados,

Dancing down the sidewalks - Dançando e estabelecendo as impressões.

As each unconscious sufferer - Como cada sofrimento lento

Wanders aimlessly - E inconsciente sem motivo,


Beware of Maya - Cuidado com as Maya.
Watch out now, take care - Observe, agora, tenha cuidado

Beware of greedy leaders - E atenção com gananciosos dirigentes,

They take you where you should not go - Que o levam para onde você não deve ir.

While Weeping Atlas Cedars - Enquanto chora no cedros de Atlas,

They just want to grow, grow and grow - Eles simplesmente querem crescer, crescer, crescer ...


Beware of darkness (beware of darkness) - Cuidado com as trevas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma questão de interpretação



Em sua Crônica no jornal O Dia, Jaguar critica o uso de uma de suas charges, publicada no Pasquim, logo após a vitória do Brasil na copa de 1970, em uma prova do Enem (Exame Nacional de Estudo Médio). Ao contrário do gabarito oficial imposto pelos especialistas do MEC a garotada (letra B), Jaguar marcou como resposta a letra A, enquanto sua mulher indicou a letra D. Para o cartunista todas as respostas fazem sentido, com exceção da letra E, e corresponderiam à verdade.
Não é a primeira vez, que ocorre discordância entre um artista e a interpretação que bancas examinadoras tentam dar aos testes propostos aos alunos. Ainda, como repórter do Escolar-JS ,do Jornal dos Sports, acompanhei a celeuma causada em um Exame Supletivo, quando a resposta oficial da banca, em uma das questões de Interpretação, não coincidia com a de muitos candidatos e de professores da área.
Tratava-se de um texto de Paulo Mendes Campos (A Mudança). Conseguimos entrevistar o escritor que também discordou da resposta oficial da banca examinadora. Resultado: como na piada, um dos coordenadores declarou que a partir daí só usariam autores mortos.
Eis aí uma dica para os técnicos do Enem.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

De Camões a Cabral 1



O magistério do Estado do Rio está furioso com o governador Sérgio Cabral. Ele como candidato ao governo apresentou carta-compromisso à categoria, prometendo mundos e fundos. Entre as promessas estava a de recuperar as perdas salariais da categoria dos últimos 10 anos e de que o Plano de Carreira do Magistério era “imexível”.
Agora, em mensagem à Assembléia Legislativa, Cabral propõe mexer no Plano e anuncia a incorporação de uma gratificação da categoria para ser paga, em suaves prestações, até 2015.
É como no soneto de Camões...

De Camões a Cabral 2



Poema de Camões. Homenagem do blog aos professores;

Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
Que a ela só por prémio pretendia.


Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu Lia.


Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;
Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: − Mais servira, senão fora
Para tão longo amor tão curta a vida.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Carta Testamento-24 de agosto



No dia 24 de agosto, o presidente Vargas deu um tiro no peito e em sua Carta Testamento afirmava que deixava a vida para entrar na História e que seu ato era em favor do povo, para o qual tinha sido escravo não fosse mais escravo de ninguém. Para muitos, a Revolução de 30 é o marco do que se convencionou chamar de Brasil moderno. Eis a polêmica e emocional Carta Testamento:


"Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

Vagas para universitários

A CI (www.ci.com.br), empresa de intercâmbio e turismo para jovens do país, anuncia parceria com o banco Bradesco para a abertura de 200 vagas exclusivas para clientes da Conta Universitária Bradesco, que quiserem se candidatar para trabalhar no período de férias nos EUA. O Bradesco irá encaminhar e-marketing para a base de clientes da “Conta Universitária Bradesco”, que poderão se inscrever através do site www.bradescouniversitarios.com.br para uma vaga de trabalho no exterior. Os candidatos passarão por um processo de seleção, que inclui entrevistas com empregadores e testes de inglês. As 200 vagas estarão disponíveis para os primeiros colocados do processo seletivo. O programa de trabalho de férias é exclusivo para jovens universitários, com idade entre 18 e 28 anos, que possuem, no mínimo, nível intermediário de inglês.
Para mais informações, entre em contato com a CI São Paulo/SP (11) 3677-3600, ou acesse www.bradescouniversitarios.com.br.

sábado, 22 de agosto de 2009

ALGO HICIMOS MAL 1

O presidente da Costa Rica, Oscar Arias, pronunciou discurso interessante em 18 de abril deste ano na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, na presença dos demais presidentes latino-americanos, incluindo o presidente brasileiro, além de citar em seu pronunciamento o presidente do Equador. O material me foi enviado por De Carlo Áureo. Repasso aos leitores, aguardando comentários:

"Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo. Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país.
Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: –– todos eram pobres. Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: –– Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.

ALGO HICIMOS MAL 2

Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos. Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com $40.000 de renda anual por habitante. Bem, algo nós fizemos mal, os latino-americanos. Que fizemos errado?

ALGO HICIMOS MAL 3



Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal. Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos. Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus.De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário.

Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10.

Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países. Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.

ALGO HICIMOS MAL 4

Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, um cidadão norte-americano é 10, 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americano. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa. No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado. Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100.000 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2.500 milhões de seres humanos com uma renda de $2 por dia" e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados. *Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste $50.000* milhões em armas e soldados. Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo? Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o Sr. aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infra-estruturar necessária, os caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é a desigualdade que temos que nos envergonhar realmente; é produto, entre muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas.

ALGO HICIMOS MAL 5

Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece no entanto que estamos nos sessenta, setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latino-americanos. E eu, lamentavelmente, concordo com eles.

ALGO HICIMOS MAL 6


Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.

Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha:

"Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos".E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso".

E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás. A boa notícia é que isto Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos.

Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos. Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer. Muchas gracias."

Educação familiar

O psiquiatra José Angelo Gaiarsa faz palestra sobre o livro Educação familiar e escolar para o terceiro milênio (Editora Ágora) no dia 24 agosto, segunda-feira, às 18h30, na Livraria da Vila (Vila Madalena-SP). Na ocasião, ele recebe a “Estatueta com Pedestal” pela publicação do livro. O prêmio é oferecido anualmente pela Academia Internacional para o Desenvolvimento do Cérebro Infantil a uma personalidade de destaque mundial na área de valorização e desenvolvimento do ser humano. Será ainda lançado no mesmo dia o livro do autor: Formando agentes de transformação social, com sessão de autógrafos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Comunicação do Senado

No portal Comunique-se, Sérgio Masuura registra que relatório da FGV propõe corte de 16 cargos na Comunicação do Senado.
O relatório preparado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a reforma administrativa do Senado propõe o corte de 16 cargos na estrutura de comunicação da Casa. De acordo com o estudo, atualmente existem 68 profissionais na área, mas o ideal seriam 52, o que geraria uma redução de R$ 44,5 milhões por ano nos gastos com pessoal.

O X da questão no Senado como em diversos outros órgãos públicos é o elevado número dos chamados cargos de confiança, estimados em cerca de 20 mil.

Quando só o Executivo possui a sua disposição tantos cargos para preenchimento sem concurso público, gera o enfraquecimento de Poderes como o Legislativo. Esses cargos, sem contar outros na administração indireta, são loteados entre os partidos políticos que se formam rapidamente para sustentar os atos do governo. A Câmara e o Senado, com isso, deixam de cumprir a função constitucional, passando apenas a referendar os atos do governo.

O artigo 37 da Constituição que determina o acesso aos cargos públicos somente por meio de concurso deve servir como base para a tão sonhada reforma política.

Os cargos de confiança são necessários, mas não em número tão elevado como ocorre no Brasil, onde impera ainda a política dos contratos temporários intermináveis, do nepotismo direto e cruzado (você emprega o meu neto que eu emprego o seu).

Quando o loteamento de cargos públicos deixar de ser uma prática costumeira, certamente os partidos políticos ganharão maior peso ideológico e o tão criticado coronelismo que toma conta do noticiário dos jornais terá os seus dias contados. A defesa dos concursos públicos está intimamente ligada ao combate ao clientelismo político.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Criação de Curta-Metragem

A Summus Editorial e a Livraria Saraiva (São Paulo) promovem nesta quinta-feira, 20 de agosto, a partir de 19h, a noite de autógrafos do livro Criação de curta-metragem em vídeo digital, do dramaturgo e roteirista Alex Moletta. A Livraria Saraiva fica no Shopping Plaza Sul (piso Imigrantes), Praça Leonor Kaupa, 100 – Jardim da Saúde, São Paulo.
O autor Alex Moletta é graduado em Filoso­fia pelo Centro Universitário Claretiano e em Artes Cênicas pela Fundação das Ar­tes de São Caetano do Sul. Estudou dra­maturgia teatral na Escola Livre de Teatro e criação de roteiro na Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André.

Título: Criação de curta-metragem em vídeo digital – Uma proposta para produções de baixo custo
Autor: Alex Moletta
Editora: Summus EditorialPreço: R$ 37,40
Páginas: 144
ISBN: 978-85-323-0530-5
Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890Site: www.summus.com.br

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Novo Plano de Educação

Reuniões devem definir processo de construção do novo PNE

Representantes da Comissão Organizadora Nacional da Conae participarão de audiências com o Ministro da Educação, com a Câmara dos Deputados, com o Senado e com o CNE para definir forma de criação do Plano. São Paulo

Membros da Comissão Organizadora Nacional da Conae (Conferência Nacional de Educação) vão se reunir este mês com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e com os presidentes do CNE (Conselho Nacional de Educação) e das Comissões de Educação da Câmara e do Senado para discutir a construção do novo PNE (Plano Nacional de Educação – 2011 a 2020).

A série de encontros começa nesta quarta-feira, 19, em Brasília. A primeira reunião será pela manhã com a presidenta do CNE, Clélia Brandão. A tarde será a vez de conversarem com a presidenta da Comissão de Educação da Câmara, Maria do Rosário (PT-RS) e com o presidente da Comissão de Educação do Senado, Flávio Arns (PT-PR). A audiência com o ministro Fernando Haddad está marcada para o dia 27.

Atividades – Os encontros foram convocadas pela Comissão Organizadora Nacional da Conae para congregar as diferentes atividades que estão sendo desenvolvidas para direcionar a formulação do PNE. A Conae foi planejada com esse objetivo. De acordo com um levantamento que será publicado essa semana pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação sobre o panorama das etapas locais da Conae em todo o Brasil, as diretrizes para o novo plano já vêm mobilizando desde o início de 2009 cerca de 430 mil brasileiros e brasileiras em torno das Conferências Municiais, Intermunicipais e Estaduais.

A fase nacional da Conae será entre 28 de março e 1º de abril de 2010. Paralelamente, o MEC está preparando a divulgação de uma avaliação do PNE atualmente em vigor (2001-2010) e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara, em parceria com o CNE e com a Comissão de Educação do Senado, iniciou em 30 de junho um processo de consulta sobre o novo PNE com a realização de uma vídeo-conferência que pôde ser acompanhada em todo o território nacional.

Até o fim do ano a Casa promoverá sete encontros presenciais (dois no norte e no nordeste e um em cada uma das demais regiões do país). As reuniões – Segundo o coordenador geral da Campanha e membro do grupo que participará desses encontros, Daniel Cara, o objetivo das reuniões com o MEC, o CNE e as Comissões de Educação da Câmara e do Senado é “determinar um processo bem articulado que parta de uma perspectiva democrática e tome como principal referência a capacidade de mobilização da Conae”, afirma.

O secretário executivo adjunto do MEC e coordenador da Comissão Organizadora Nacional da Conae, Francisco das Chagas, considera que o trabalho em comum com o CNE e os poderes executivo e legislativo federal é fundamental para que o resultado da Conae seja positivo. Ele acredita que o momento é de somar esforços.

Erros do passado – Para o diretor de Assuntos Educacionais da Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), José Thadeu de Almeida, é preciso evitar que se repita o embate ocorrido na época da formulação do PNE atual (Lei 10.172/2001), quando duas propostas concorrentes foram apresentadas ao Congresso, uma fruto de amplo debate da sociedade civil e outra de autoria do governo FHC. Na ocasião, foi consensuado um projeto que agregava as duas sugestões, mas que resultaram em perdas para a educação. Uma das principais foi a diminuição do percentual do PIB (Produto Interno Bruto) que deveria ser destinado ao setor. O projeto da sociedade previa 10% e o PNE foi aprovado com 7%. No entanto, esse percentual foi posteriormente vetado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Inglês ou francês na Índia

Estude inglês ou francês na Índia e aproveite para mergulhar em uma das culturas mais exóticas do mundo São Paulo

A CI (www.ci.com.br), empresa de intercâmbio e turismo para jovens do país, anuncia que agregou mais dois novos cursos de idiomas em seu portifólio de produtos. A partir desse mês, a empresa oferece cursos de inglês e francês na cidade de Nova Deli, na Índia.

Esses novos cursos são oferecidos em parceria com a escola ILSC (International Language Schools of Canada), uma das mais tradicionais instituições de ensino de idioma do Canadá, que acaba de abrir uma filial na Índia para atender esses novos alunos. A escola também oferece cursos de inglês e francês para quem quer melhorar o idioma voltado para negócios, cursos preparatórios IELTS e TOEFL, além de programas específicos para professores.

A ILSC é a primeira escola canadense a se instalar na cidade de Nova Deli, na Índia. A Índia possui uma cultura milenar, extremamente exótica e oferece uma das sete maravilhas do mundo, o Taj Mahal. No país, é possível também se aprofundar nas técnicas de ioga. E, para quem gosta de muita aventura, existem safáris de camelos e tigres.

O programa de curso de idioma inclui acomodação em casa de uma família indiana, o que proporcionará ainda mais contato com a cultura local. Já para quem busca outras opções, há acomodação em apartamento individual que também pode ser dividido com um amigo ou pensão estudantil.

Para mais informações, entre em contato com a CI São Paulo/SP (11) 3677-3600, Rio de Janeiro/RJ (21) 2512-6171, Porto Alegre/RS (51) 3346-4654, Brasília/DF (61) 3340-2040, Goiânia/GO (62) 3093-4353, ou acesse www.ci.com.br, para mais endereços.

The Kids

Sobre The Kids Alright, a professora Julia Paiva faz a seguinte correção:

PS: alright= bem
all right= todos certos

................................................................

Então fica sendo: os meninos estão bem...

Sorry!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Bronquite: “Dorme querido”



O bom da bronquite na infância, que hoje chamam mais de asma, é que a criança aprende a ser esperta ou vira de vez idiota. Acho que optei pela primeira forma (embora possa ter gente que considere a segunda forma mais correta – como neto de anarquista, não estou muito preocupado com isso). Manhã fria e chuvosa de inverno. Você debaixo da coberta. A mãe te sacode para sair da cama. Ir escovar os dentes. Tomar banho morno. Escovar os dentes. Tomar café com leite e pão com manteiga (não existia essa praga insossa chamada margarina). Fazer a matinal correndo, a fim de evitar o banheiro da escola, etc e tal.

E aí? Você se senta na cama. E como um gato a se espreguiçar, busca no fundo dos pulmões aquele chiado milagroso. A mãe pergunta se você está “apiançado”. Você responde com olhar inocente, dizendo que está com dificuldade para respirar. Ela amaldiçoa a chuva lá fora, destampa a latinha do vick vaporub, espalha carinhosamente em seu peito e costas e atende o seu pedido para deixar dar uma cheiradinha. Te cobre dos pés ao pescoço. Te beija na face. Apaga a luz e diz: “Dorme mais um pouquinho. Dorme querido”. E você morre feliz, como se fosse Jesus olhando Maria do alto da cruz.

sábado, 15 de agosto de 2009

The Kids Are Alright


As escolas adotaram a quarentena para prevenir o aumento dos casos de alunos acometidos pela gripe suína. A garotada não está nem aí. Na volta do mercado, carregando duas bolsas esbarrei em milhares de guris e gurias concentrados em frente ao clube, em plena tarde de fim de semana, para curtirem a uma apresentação de Claudia Leite. Desatualizado pensava que se tratava de uma cantora gospel. Depois fiquei sabendo que era uma concorrente, mais nova (o tempo não perdoa) de Ivete Sangalo (preciso urgentemente ler mais as colunas sociais).


E concentrados em shows (consumindo litros de tequilas, uísque e outras cositas mais), os jovens trafegam por entre policiais indiferentes (os jovens é claro e os policiais também, no que tange ao policiamento) a qualquer lei que os proíba de consumirem álcool ou outros produtos devido a pouca idade. Chegam a pé, de ônibus, de moto, de carro, em grupos ou mesmo sozinhos prontos para o que der e vier.


Os jovens não estão nem aí para a gripe. As escolas fecham, mas eles continuam
ativos como sempre. Como se deve ser. “Não temos tempo de temer a morte”.


E como já dizia uma banda do século passado (The Who): “Don’t mind other guys dancing with my girl” – em uma tradução livre: não me importo que outros caras dancem com minha garota -.
E como concluía Peter Townshend: “The Kids Are Alright” – Os garotos estão certos -.

E, por entre eles, vou passando com as minhas compras do dia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Educação familiar e escolar

O psiquiatra José Angelo Gaiarsa recebe prêmio internacional e faz palestra. O evento de premiação acontece na Livraria da Vila (Vila Madalena,) no dia 24 de agosto, com palestra e sessão de autógrafos. Trata-se da mais alta homenagem da Academia Internacional para o Desenvolvimento do Cérebro Infantil, com sede na Filadélfia (EUA), oferecida a uma personalidade de destaque mundial.
A premiação ocorrerá às 18h30, na Livraria da Vila (Vila Madalena-SP), a “Estatueta com Pedestal” pela publicação do livro Educação familiar e escolar para o terceiro milênio (Editora Ágora). O prêmio é oferecido anualmente pela Academia Internacional para o Desenvolvimento do Cérebro Infantil a uma personalidade de destaque mundial na área de valorização e desenvolvimento do ser humano.
Na ocasião, Gaiarsa fará uma palestra sobre a obra e, em seguida, uma sessão de autógrafos. A premiação foi anunciada em maio, durante o Encontro Mundial dos Institutos para o Desenvolvimento do Potencial Humano, realizado na Filadélfia (EUA). Na época, o psiquiatra fez uma palestra, por vídeo conferência, para os membros do instituto. O tema da apresentação - “A nova mãe e a nova criança” - traz argumentos consistentes e detalhados sobre a influência das limitações do corpo e da mente na educação das crianças.

Quem é - Paulista de Santo André, formado pela Faculdade de Medicina da USP (1946), Gaiarsa é um dos mais respeitados psiquiatras de São Paulo. Conhecido no Brasil por suas palestras e programas na mídia, ele possui mais de 30 livros editados ao longo de meio século de carreira. Clinicando e pesquisando o desenvolvimento e capacidades humanas, dedica-se principalmente às habilidades infantis. Segundo o psiquiatra, é preciso respeitar mais o pequeno ser. No livro, ele indica todos os passos para uma criança tornar-se um adulto competente e feliz.
Livro Inspirado no trabalho de Glenn Doman, fundador do Instituto para o Desenvolvimento do Potencial Humano, Gaiarsa contrapõe à idéia de que o indivíduo nasce com aptidões mínimas de aprendizado, estando pronto, por volta dos 4 ou 5 anos, para freqüentar a escola. “Nessa idade, o cérebro já alcançou 90% do volume que terá no adulto, auxiliado por um suprimento de sangue três vezes maior do que o nosso”, afirma o psiquiatra no livro Educação familiar e escolar para o terceiro milênio.
Toda criança ao nascer é um gênio em potencial. Essa é a principal conclusão do livro que provoca os mais conservadores a pensar a respeito de uma revolução educacional. Com argumentos e novas idéias, o autor propõe à escola e à família repensar as bases da educação, oferecendo às crianças a oportunidade de desenvolverem completamente seu potencial – sem o medo de romper com a antiga escola, já tão carente de sentido e emoção.
Aprender, segundo Gaiarsa, vai muito além das palavras. É na infância, segundo ele, que são plantadas na personalidade e no cérebro as raízes da maior parte das perturbações mentais, psiconeuróticas e psicossomáticas de que os seres humanos podem sofrer. Portanto, usar as potencialidades do cérebro corretamente possibilita um desenvolvimento integral do ser humano, que estará mais bem adaptado ao dinamismo dos novos tempos.
“Educar não é só ensinar a falar. É ensinar a ser”, afirma. ServiçoEvento: Palestra com o psiquiatra José Angelo Gaiarsa sobre o livro Educação familiar e escolar para o terceiro milênio, seguida de cerimônia de premiação e sessão de autógrafos.

Local: Livraria da Vila – Vila Madalena (SP)Data: 24 de agosto, segunda-feiraHorário: das 18h30 às 21h30Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena – SPInformações: 11- 3814-5811

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável

Com o tema “Gestão e inovação para a sustentabilidade”, o Conselho Brasileiro da Construção Sustentável realizará no dia 24 de agosto o 2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável. O evento, que acontecerá em São Paulo, discutirá o desafio do setor frente às mudanças climáticas, com o objetivo de promover troca de informações sobre alternativas ecoeficientes, tecnologias e ações socioambientais para a cadeia de produção e consumo. O simpósio contará com a presença de especialistas da área da construção, sustentabilidade, ONGs, acadêmicos, entre outros.
Local: WTC - São Paulo - SP - Brasil
Data de Início: 24/08/2009
Data de Encerramento

Indenização por demissão

Pesquisa realizada pela International Communications Research em 28 países revela que as políticas variam por segmento da indústria.
Estudo global realizado pela Right Management, consultoria especializada em gestão de carreiras, sobre práticas de pagamento de indenizações por demissão revelou procedimentos específicos por tipo de indústria.
Para realizar a pesquisa, a Right Management contratou a International Communications Research, que pesquisou 28 países e envolveu os seguintes setores: profissional científico e de serviços de saúde; manufatureiro; financeiro e securitário; e atendimento à saúde e assistência social.
O estudo global se baseia em mais de 1.500 respostas, incluindo cada setor: 158 do setor profissional científico e de serviços de saúde; 356, do manufatureiro; 165, do financeiro e securitário, e 127, do setor de atendimento à saúde e assistência social.
“O mercado global em rápida transformação e cada vez mais exigente está colocando uma pressão crescente nas companhias dos setores pesquisados para concorrer com mais eficiência”, observou George Herrmann, vice-presidente executivo da Right Management para as Américas.
“O resultado foi a reestruturação, downsizing e cortes. E quando estas iniciativas são implementadas, os funcionários demitidos precisam ser apoiados por práticas de indenização por demissão que estejam alinhadas com as normas da indústria e com o senso de responsabilidade e valores corporativos da empresa.”
A pesquisa apresenta dados de referência dos gerentes responsáveis pela demissão dos funcionários de cada setor e também ajuda os funcionários demitidos a entender o que podem esperar de um pacote típico de indenização por demissão em sua indústria.

Profissionais de saúde recebem mais

Pelo estudo, os campeões de pacotes de indenização por demissão são os profissionais do setor científico e de serviços de saúde, pois tantos os altos executivos quantos os funcionários de nível mais baixo recebem mais indenizações por demissão do que os contratados de outras indústrias. Nos outros setores – manufatureiro, financeiro e securitário e atendimento à saúde e assistência social –, a maioria dos funcionários demitidos recebem menos indenizações do que os de outras indústrias. Apenas os altos executivos são contemplados com pacotes de demissão ligeiramente superiores aos das outras indústrias.
Outros achados importantes do relatório dizem respeito à política de indenização por demissão, estimativa da indenização e benefícios. No aspecto da política de indenizações por demissão e rescisão, a maioria combina políticas de empresa com a legislação local/nacional: 70% do setor profissional científico e de serviços de saúde, 62% do manufatureiro, 66% do financeiro e securitário e 52% do setor de atendimento à saúde e assistência social.
A concessão de aviso prévio no caso de demissão é obrigatória por lei na maioria das empresas. Mais da metade dos entrevistados disseram que sua empresa aplicava uma política formal e escrita de indenizações por demissão. A elegibilidade para indenizações por demissão difere de acordo com a indústria, sendo que apenas metade das empresas destes setores não tem requisito mínimo.

Estimativa de valores

Os valores de indenização variam um pouco de setor para setor, segundo o estudo, mas independentemente da posição ou tipo de demissão, o valor é feito em pagamento único. Além disso, mais da metade das empresas pesquisadas colocam um teto nos valores. Os altos executivos do setor profissional científico e de serviços de saúde ganham o maior valor de indenização por ano de serviço, tanto no caso de demissão voluntária – 3,78 semanas por ano –, quanto por iniciativa da empresa – 3,82 semanas por ano. O pacote dos executivos do setor financeiro e securitário é respectivamente de 3,61 e 3,32 semanas por ano de serviços, enquanto no setor de atendimento à saúde e assistência social, os valores oferecidos são de 3,42 e 3,54 semanas por ano, e no setor manufatureiro, 3,22 e 3,28 semanas por ano. A indenização em geral é oferecida como pagamento único. Mais da metade das empresas pesquisadas colocam um teto nas indenizações por demissão.

Outplacement e planos de saúde

Independentemente do nível do funcionário, os benefícios mais comuns incluídos no pacote de indenização são os programas de assistência – como outplacement e planejamento financeiro -, benefícios continuados – como planos de saúde e compensação financeira – e, em menor grau, recursos como um escritório ou carro. A maioria dos funcionários afastados é obrigada a assinar um termo de renúncia ou liberação antes de receber os benefícios de demissão.
Embora não seja exigido por lei, a maior parte das empresas oferece serviços de outplacement – 80%, no setor manufatureiro; 77%, no financeiro e securitário; 74%, no de atendimento à saúde e assistência social; e 68%, do setor profissional científico e de serviços de saúde. Os três principais motivos para isso são: “garante que os ex-funcionários recebam as habilidades e treinamento para a transição para uma nova carreira com rapidez e sucesso”; “é o que se deve fazer”, além de que “envia sinais positivos aos funcionários remanescentes”.
“Entender como as práticas de indenização por demissão variam de acordo com a indústria e país é um componente fundamental de uma estratégia eficiente da força de trabalho global”, comenta Herrmann. “Responsáveis por administrar uma força de trabalho em um país ou em muitos países, os gerentes destes setores podem usar os dados para comparar suas próprias práticas com normas de bases amplas para garantir a oferta de pacotes justos e equitativos de indenização por demissão.”
Destinados a pessoas responsáveis pela tomada de decisões de indenização por demissão, o relatório completo sobre “Práticas de Indenizações por Demissão em Todo o Mundo” pode ser baixado pela internet no endereço www.right.com/globalseverance. O relatório inclui diferenças por região, indústria, maturidade do mercado e nível dos funcionários.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

MST e a reforma agrária

O MST não está satisfeito com a política agrária do governo Lula. A entidade montou um Acampamento Nacional pela Reforma Agrária em Brasília. "Queremos debater com o governo e com a sociedade nossas propostas para melhorar a vida da população do campo e da cidade. Sairemos em marcha em vários estados e vamos nos somar às diversas forças organizadas no dia 14 em atos nas capitais. Não são novidade para ninguém as críticas do MST ao Programa de Reforma Agrária do atual governo executado pelo Incra e pelo MDA. Essa posição política só é possível porque nos últimos anos, além de mantermos nossa autonomia em relação ao governo, não paramos de fazer luta contra o latifúndio e contra as grandes empresas transnacionais", registra o Movimento.
E mais: "Frustrando as expectativas de quem acreditava em mudanças, o governo Lula manteve a mesma política agrária do governo tucano de FHC, fortalecendo o agronegócio, com incentivo às monoculturas e à exportação. Em relação à pequena agricultura e à Reforma Agrária continuamos com políticas centrais como o crédito Pronaf, que tem como resultado uma média de inadimplência de 60% das famílias assentadas, e a prioridade de assentamento de famílias na região da Amazônia legal - 52 % de todas as famílias assentadas nos dois governos foram nessa região.E com isso, mais de 90 mil famílias continuam sofrendo acampadas, muitas delas há mais de 4 anos, ou sem infra-estrutura básica nos assentamentos que lhes permitam levar uma vida digna e produzir na terra", acrescenta.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Hora de aula extra

Com a suspensão das aulas em muitas escolas públicas e particulares, agora é que se fica mais evidente o diferencial entre cada estabelecimento de ensino. Enquanto, em uns, as crianças e jovens prolongam as férias, em outros, a todo um planejamento, no sentido de que o aluno adquira o ritmo necessário não perdendo contato com o aprendizado.
Desde a utilização da internet, com sofisticadas aulas por vídeo, até o mais simples dever de casa ampliado, com a proposta de uma série de exercícios para os alunos, algumas escolas procuram dar algo mais às crianças e jovens. Outras, infelizmente a maioria, deixam que as famílias ou os próprios alunos se encarreguem de suas aulas extras.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O petróleo é nosso

Diante das gigantescas reservas do pré-sal, que caminho o Brasil vai tomar? O documentário “O Petróleo tem que ser nosso – última fron-teira” busca respostas para esta pergunta, com informações inéditas e entrevistas com políticos, intelectuais, sindicalistas, estudantes, representantes da igreja, artistas e militares.
Se você quer se informar mais sobre o tema, não pode deixar de assistir ao filme que será exibido neste sábado, dia 8, seguido de debate com o professor Carlos Lessa e o economista Francisco Soriano, representando o Sindipetro. Às 16h, no CineSind, o Cineclube dos Jornalistas – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, Cinelândia. A entrada é gratuita.
“O petróleo tem que ser nosso – última fronteira”, dirigido por Peter Cordenonsi, foi produzido pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e pela Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet). Será uma peça importante na popularização da campanha.
“O petróleo tem que ser nosso”, que reúne dezenas de entidades dos movimentos sindical, social e estudantil. São 34 depoimentos, de personalidades atuantes em diferentes áreas que abordam o tema sob perspectiva histórica, geopolítica, ambiental, econômica e social.
Os depoimentos incluem desde o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), do senador Aluísio Mercadante (PT), os deputados Chico Alencar (PSOL) e Brizola Neto (PDT), Mauricío Azedo, Presidente da ABI, João Pedro Stédile (MST), brigadeiro Sérgio Ferolla, ex-diretor do comandante da Escola Superior de Guerra e ex-presidente do STM (Superior Tribunal Militar). Também dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), os professores Ildo Sauer e Carlos Lessa, César Benjamin, Ivan Pinheiro e o ator Paulo Betti.As personalidades foram escolhidas para dar uma dimensão da diversidade de ideologias e interesses que compõem o elenco dos apoiadores da Campanha “O petróleo tem que ser nosso”. Formam um exército de brasileiros disposto e enfrentar o lobby das transnacionais do petróleo, visando à defesa do povo brasileiro e da soberania nacional.

Curta-metragem em vídeo


Criação de curta-metragem em vídeo digital é mais um lançamento da Summus Editorial. Em linguagem simples e direta, o livro possibilita que qualquer pessoa interessada em fazer cinema crie e pro­duza seus vídeos com estética cinematográfica. Um guia imprescindível para quem se interessa pela sétima arte. Pouco mais de um século depois da invenção do cinema, a prática de criação de imagens nunca foi tão acessível e disseminada.


Com a proliferação de equipamentos portáteis de captação e dos programas de edição para computadores domésticos, em cada esquina do país existem potenciais realizadores produzindo pequenos filmes que vão circular, por exemplo, pela internet. Mas como reunir texto, imagem e som de maneira que transmitam um conceito? O livro Criação de curta-metragem em vídeo digital – Uma proposta para produções de baixo custo (144 p., R$ 37,40), lançamento da Summus Editorial, do dramaturgo e roteirista Alex Moletta, traz uma proposta de trabalho para a criação, organização e realização de cur­tas-metragens em vídeo digital para produções de baixíssimo custo.


Inspirado no Cinema Novo brasileiro, que tem como lema “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, e no manifesto dinamarquês Dogma 95, uma reação ao modo hollywoodiano de fazer filmes, o cinema feito com poucos recursos deve estar calcado em ideias – boas, elaboradas e surpreendentes. Por tratar-se de uma forma de criação coletiva, segundo Moletta, deve também valorizar o trabalho de grupo. Esclarecendo essas e outras questões, o livro oferece um amplo leque de aspectos envolvidos em uma obra audiovisual e é complementado com indicações de bibliografia e sites importantes para os interessados na área.


“Tão importante quanto saber usar corretamente um bom equipamento cinematográfico é saber produzir um filme sem ele”, afirma o autor. Não se trata, segundo ele, de desqualificar o processo cinematográfico, mas de qualificar o vídeo digital de curta-metragem. Os seis capítulos, escritos de maneira didática e in­formativa, abordam todas as etapas da produção e a função de cada membro da equipe. O roteiro, a pré-produção, a edição, a escolha do elenco, a direção, a fotografia, a montagem e a finalização são alguns dos temas presentes.


Estimulado pelo boom dos curtas em sites como YouTube e MySpace, Moletta mostra que é possí­vel fazer filmes caseiros com qualidade artística. Resultado de seis anos de trabalho ministrando oficinas de cinema e vídeo a iniciantes, a obra oferece uma forma menos custosa e mais cria­tiva de tornar o trabalho mais cinematográfico e menos caseiro. “A minha proposta é indicar um caminho a quem deseja produzir um curta em vídeo com baixo orçamento. Mas não se trata de uma fórmula pronta”, destaca o autor. Como tudo na vida, diz ele, é preciso equilíbrio.


“Fazer um vídeo com poucos recursos implica, consequentemente, um volume maior de trabalho e de preparação para que o resultado seja satisfatório”, revela Moletta. E como se faz isso? Na arte, como na filosofia, segundo o autor, não existe uma resposta exata para essa pergunta. Se o leitor seguir o que disseram os grandes mestres do cinema, já estará caminhando na direção certa.


O autor Alex Moletta é graduado em Filoso­fia pelo Centro Universitário Claretiano e em Artes Cênicas pela Fundação das Ar­tes de São Caetano do Sul. Estudou dra­maturgia teatral na Escola Livre de Teatro e criação de roteiro na Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André. Coorde­na, desde 2003, um projeto de oficinas de iniciação em cinema e vídeo para jovens, além de ministrar oficinas literárias livres em dramaturgia teatral e criação de rotei­ro de curtas-metragens nos cursos de Arte e Cultura da Universidade Metodista de São Paulo. Escreveu vários textos teatrais, que foram encenados por diversos grupos, e roteiros para curtas-metragens. Recente­mente, dirigiu o curta Diferente, mas igual e o documentário de média-metragem Pau na missa. Venceu diversos concursos lite­rários regionais e foi o terceiro colocado no Concurso Internacional de Literatura, categoria contos, organizado pela União Brasileira dos Escritores do Rio de Janeiro em 2002.


Título: Criação de curta-metragem em vídeo digital – Uma proposta para produções de baixo custo Autor: Alex MolettaEditora: Summus Editorial. Preço: R$ 37,40Páginas: 144ISBN: 978-85-323-0530-5. Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890Site: http://www.summus.com.br/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Oportunidades

Crescem as oportunidades para os executivos no primeiro semestre de 2009. Segundo estudo da Right Management junho registrou aumento das oportunidades para os executivos pelo quarto mês consecutivo.

O estudo da Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira, revela que o número de vagas para executivos no Brasil mostrou aquecimento de 13% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de registrar queda de 12% em relação ao mês anterior, junho é o quarto mês consecutivo que apresenta aumento em relação ao mesmo mês de 2008. No acumulado do semestre, os primeiros seis meses do ano apontam variação positiva de 16% no número de vagas ofertadas pelo mercado, quando comparados ao mesmo período do ano passado.

Para a Diretora de Transição de Carreira da Right Management, os resultados do semestre refletem que apesar do mercado de trabalho ter passado por movimentos negativos, isso não impediu muitas empresas a continuarem num movimento de adequação, crescimento e investimento. “Neste momento já conseguimos perceber de forma mais clara que o cenário, até então mais nebuloso em função dos anúncios de crise, já supera a preocupação dando lugar a uma expectativa mais positiva e com sinais evidentes de retomada.”, afirma a Matilde Berna.

A busca por profissionais que possam performar melhor e que possam garantir melhores resultados, continua evidente na opinião da executiva. “Não é uma boa idéia pensar que o mercado não está contratando. As contratações estão cada vez mais presentes, podendo oscilar se segmento para segmento, porém sempre presente”. O setor industrial liderou as oportunidades para os executivos durante o ano inteiro, com 40% das vagas. Os destaques foram os segmentos automobilístico/autopeças (14%), construção civil (12%) e bens de consumo (11,5%). Em junho, a indústria respondeu por 36% oportunidades captadas pela Right. No setor de serviços, que ofertou 26% das vagas no semestre, o grande destaque foi o segmento de Tecnologia da Informação, com 23% das oportunidades captadas pela consultoria.

Os segmentos de serviços especializados (21%) e telecomunicações (12%), também foram destaques do setor de serviços no primeiro semestre de 2009. No mês de junho, o segmento de TI repetiu a tendência observada no semestre, respondendo por 32% das oportunidades. Logística, Serviços Especializados e Telecomunicações foram outros segmentos que lideraram as ofertas de vagas em junho, 14%, 13% e 10%, respectivamente.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Seleção de Estagiários

SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS
POR AGENTE DE INTEGRAÇÃO
ECONOMIZA TEMPO DO RH E
DINHEIRO DAS EMPRESAS

“Precisamos contratar estagiários de Administração e Psicologia”, informa o presidente da empresa ao diretor de Recursos Humanos (RH). Por onde começar? Pode-se optar por utilizar o próprio departamento de RH para realizar o processo seletivo e receber pilhas de currículos, muitas vezes inadequados ao foco da contratação, o que acarretará em dispêndio de energia e paciência.
Após essa fase, mais trabalho e tempo serão gastos selecionando os melhores perfis e realizando as entrevistas e dinâmicas. Depois dessa bateria, é a hora de enviar os dados do escolhido para o Departamento Jurídico preparar os contratos. Mais horas gastas por profissionais que custam à corporação, checando a legislação pertinente ao estágio. Antes da contratação, um detalhe deve ser lembrado: o estagiário tem direito a um seguro contra acidentes pessoais. Mais tempo gasto com cotação de seguradoras, sem falar no custo das apólices.
Às vezes, quando se pensa que o processo terminou, outro contratempo: quem define se o estudante pode ou não estagiar é a instituição de ensino. Ou seja, se o selecionado estiver no primeiro ano e a escola só permitir o estágio após o terceiro, o resultado será retrabalho... Esse processo é só o começo.
Há ainda preocupações com as atividades desempenhadas, com a carga horária, com os relatórios de acompanhamento, com a adequação do programa à nova Lei do Estágio, entre outras. Esse desgaste pode ser minimizado com uma simples iniciativa: contar com um bom agente de integração.
O Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) tem 45 anos de experiência na inserção de estudantes em programas de estágio e auxilia diversas empresas e órgãos públicos nesse sentido. Já durante a pré-seleção, o detalhado banco de dados da entidade, com mais de um milhão de jovens cadastrados, permite identificar os perfis mais adequados a cada vaga.
As etapas seguintes, entrevistas e dinâmicas, também podem ser realizadas pelo Ciee, que dispõe de um departamento específico para isso e conta com experientes psicólogos. A parte final, a burocrática, também é um fator que faz a parceria com o Ciee valer a pena, já que a organização assume toda essa etapa.
“Para que o estágio seja uma atividade legal deve atender algumas premissas, e o Ciee disponibiliza todo o know how de seu departamento jurídico aos parceiros, além disso, oferecemos um seguro de acidentes pessoais para todos os estagiários, sem custo adicional para o contratante”, explica Eduardo de Oliveira, superintendente Operacional do Cieee.
Empresas como Goodyear, Ipiranga, Rolex utilizam os serviços do Ciee para recrutamento e seleção de estagiários. O que acha de desenvolver uma matéria, que informe como a parceria com um agente de integração pode gerar economia financeira e de tempo às empresas?

Congresso de Neurolinguistica

Encontram-se abertas, até 14 de agosto, as inscrições para o II Congresso Brasileiro de Educação e PNL, promovido pelo Instituto de Neurolinguistica e Psicologia Aplicada (Inep) que acontecerá nos dias 22 e 23 de agosto, no Teatro da ACM, Rua da Lapa, 86, Centro, no Rio de Janeiro. Os detalhes podem ser conferidos em www.inepnet.com.br 0(xx)21 3553-1247 / 3553-1248.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Jornalistas e diploma

A questão da exigência de diploma de nível superior para jornalista continua gerando polêmica. Em Brasília, o Movimento em Defesa dos Jornalistas Sem Diploma (MDJSD), criado em 2005, fundou no domingo, 26 de julho, a Associação Brasileira dos Jornalistas (ABJ). O objetivo é o de filiar jornalistas diplomados ou sem formação superior na área. A ABJ é presidida por Antônio Vieira, formado em administração de empresas, com especialização em matemática financeira, mas que trabalha como jornalista há 20 anos.